O Black Sabbath nunca esteve envolvido com elementos muito bem aceitos pela sociedade. As letras sobre ocultismo e o abuso de drogas pelos integrantes ao longo da carreira são alguns exemplos.
No entanto, o guitarrista Tony Iommi revelou um envolvimento inusitado da banda em seus primeiros anos, em recente entrevista à revista Classic Rock. O músico afirmou que o grupo era empresariado por mafiosos.
“Conhecemos vários vilões da vida real no começo de nossa trajetória. Eles queriam nos empresariar. Um deles foi um homem chamado Wilf Pine. Ele foi um gângster que nos empresariou durante um tempo”, afirmou Tony Iommi.
O músico contou que o modo de cobrança dos cachês, caso os contratantes não quisessem pagar, não era o mais adequado. “Nosso empresário andava com um cara gigante chamado Arnie, que tinha uma mala com um martelo enorme. Se eles não fossem pagos, quebravam os joelhos dos outros”, disse.
Iommi relembra com saudosismo dessa época, pois não foram tempos fáceis para a banda. “Era o que rolava quando não existiam advogados especializados na indústria musical. Era necessário bater em alguém para obter a grana”, concluiu.