O Sepultura anunciou, para 13 de janeiro, o lançamento de seu próximo álbum de estúdio, intitulado “Machine Messiah”. O disco foi produzido pela banda em parceria com Jens Borgen, em estúdio na Suécia.
Em abril, os integrantes do Sepultura já haviam divulgado no YouTube um vídeo com algumas informações sobre o próximo disco. O guitarrista Andreas Kisser ficou empolgado com o trabalho gráfico do álbum “Machine Messiah”, cuja capa é assinada pela filipina Camille Della Rosa.
Repertório de “Machine Messiah”:
1. Machine Messiah
2. I Am The Enemy
3. Phantom Self
4. Alethea
5. Iceberg Dances
6. Sworn Oath
7. Resistant Parasites
8. Silent Violence
9. Vandals Nest
10. Cyber God
Veja, abaixo, a explicação de Andreas Kisser sobre o significado ao redor da arte de “Machine Messiah”:
“Eu descobri o trabalho de Camille Della Rosa ao longo de pesquisas que estava fazendo para verificar artistas alternativos para trabalhar na capa do nosso novo álbum. Eu já tinha o conceito na minha mente e o nome do álbum, mas isso não significava muito, pois estava em busca de diferentes estilos e ideias, diferentes artistas. Ao ver os quadros dela fiquei realmente impressionado com seu estilo, cheio de cores e significados, muito originais e vivos. Ela vem das Filipinas, local onde nos apresentamos há alguns anos e tivemos a oportunidade de sentir a intensidade da cultura local, muito poderosa. Ela tem esse poder em suas pinturas e desenhos.”
“A principal inspiração do álbum vem da robotização da nossa sociedade atualmente. O conceito de que uma Máquina de Deus criou a humanidade e agora parece que este ciclo está se encerrando, retornando ao ponto de partida. Nós viemos das máquinas e estamos voltando para onde viemos. O ‘Messiah’, quando ele retornar, será um robô, ou um humanoide, nosso salvador biomecânico.”
“A pintura ‘Deus Ex-Machina’ é uma obra-prima. Fiquei realmente chocado como a ideia da pintura dela estava realmente alinhada com a nossa ideia. A capa foi feita há seis anos para o nosso novo álbum e ela não sabia disso. Nem eu, mas estou feliz que nossos caminhos se cruzaram. A obra de Camille é intensa. Temos a sorte de ter uma grande artista trabalhando com a gente, ela é gentil e muito talentosa, traz algo novo e excitante para uma carreira de 32 anos durante a qual artistas incríveis criaram capas de álbuns memoráveis.”
“Estou muito feliz com tudo sobre ‘Machine Messiah’. Trata-se de um álbum do Sepultura, mas com uma nova direção e intensidade, um novo desafio musical, um passo adiante. Mal posso esperar para mostrar nossa música ao mundo e ao novo ‘Messiah’ que está por vir.”