O vocalista Myles Kennedy revelou qual a diferença entre trabalhar com Slash, com a banda The Conspirators, e com Mark Tremonti, no Alter Bridge. O comentário foi feito em entrevista à rádio 97.5 KMOD (transcrita pelo Blabbermouth).
Kennedy pontuou que os trabalhos com Slash e Tremonti são, sim, muito diferentes. “É ótimo para mim, porque faz com que eu me estique em direções diferentes, em vez de fazer a mesma coisa sempre e ficar redundante”, disse.
Myles, então, falou sobre as diferenças entre os trabalhos. “O Alter Bridge é mais agressivo – não diria metal, mas os riffs de Mark são bem pesados. E com Slash & The Conspirators, é um som mais baseado no blues e no rock and roll, que eu amo cantar também”, afirmou.
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O cantor também foi questionado se ele se sente intimidado em trabalhar com grandes guitar heroes. “Você deve tentar e não pensar demais. Para mim, é apenas focar no momento e estar muito presente. E quando ouvir algo – como Slash tocando um riff ou uma progressão de acordes -, a ideia é confiar em meus instintos e apostar na primeira coisa que ouço”, disse.
Myles disse, ainda, que quando começou a tocar com Slash, ele ficava pensando demais no que iria fazer. “Agora, depois de anos, aprendi a confiar em minha reação inicial e, geralmente, é melhor assim”, afirmou.
Em outra entrevista, concedida meses atrás para o The Aquarian, Myles Kennedy também falou sobre a diferença entre os trabalhos com Slash e Mark Tremonti. Na ocasião, ele foi um pouco mais específico sobre os bastidores.
“É um processo diferença com Slash. Geralmente, ele terá uma ‘cama musical’ pronta para me mostrar, então, eu coloco uma melodia e uma letra por cima. Ocasionalmente, pergunto se ele poderia mudar algum acorde, para ajudar na melodia. Ele está sempre aberto. Com o Alter Bridge, Mark e eu compomos de forma separada e armazenamos riffs, ideias e melodias para, depois, juntar tudo. Uma música como ‘Show Me A Leader’ é um exemplo disso”, disse, na ocasião.