O baterista Iggor Cavalera falou, em entrevista ao jornalista Maurício Dehò, do UOL, sobre a sua visão política expressa em bandas que faz ou fez parte, como o Cavalera Conspiracy e o Sepultura. O músico destacou que as letras das músicas de seus grupos “vão bem mais para o lance da esquerda do que para a direita”.
“Acho que se um fã acaba sendo conservador, ele não está entendendo muito o que estamos falando, qual é a nossa mensagem. Mas, ao mesmo tempo, a gente tenta não ser uma banda totalmente politizada. São opiniões que a gente dá e colocamos alguns fatos para as pessoas analisarem”, completou.
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Iggor analisou o momento atual do Brasil com cautela. “Ao mesmo tempo, vejo que essa subida do lado direito, da extrema-direita, no mundo inteiro, é uma coisa muito perigosa e é algo que sempre lutamos contra, desde o início, e vamos continuar”, afirmou.
Embora não tenha se posicionado de forma clara, o vocalista e guitarrista Max Cavalera disse que sempre quis fazer música “para o pessoal oprimido”. “A nossa música vem da raiva, mas é um ódio contra a intolerância, contra o que a gente acha errado”, disse ele, que é crítico de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, mas fala com cautela sobre o Brasil.
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