Nessa breve lista comentada, divulgo algumas músicas lançadas nesta sexta-feira (8), ou até de outros dias da semana, que chamaram a minha atenção. São, no geral, boas recomendações que se destacaram no meu gosto – e que podem te convencer também.
Depois, não deixe de conferir:
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Ouça, a seguir, 9 músicas de rock e metal lançadas nesta sexta-feira, 8 de fevereiro, ou nesta semana e que chamaram a minha a atenção:
The Heavy – “Heavy For You”: O novo single dessa banda britânica apresenta tudo aquilo que já se ouviu dela. O caldeirão de influências contém muito de funk, R&B, blues e rock alternativo, com um forte groove e instrumentos de sopro como tempero final. É até difícil classificar o som em algum segmento. Apenas ouça e espere pelo quinto álbum da banda, “Sons”, que sairá em 17 de maio.
Killit – “Love Is The Chemical”: Sob a promessa de aliar momentos do hard rock clássico e contemporâneo, o Killit já surpreendeu com seu bom álbum de estreia, “Shut It Down”, de 2016. Agora, o quinteto britânico prepara o terreno para seu segundo disco, ainda sem título ou data para ser lançado. Porém, se seguir o padrão deste single mais recente, a promessa é de música boa pra quem gosta de melodias envolventes, guitarra na linha de frente e vocais bem empostados.
Gary Clark Jr – “Pearl Cadillac”: Não gosto tanto de acompanhar muitos singles antes de um álbum ser lançado, mas a curiosidade em torno de “This Land”, próximo disco de Gary Clark Jr, é enorme. Na supermelódica “Pearl Cadillac”, terceira música divulgada até agora, ele chama a atenção de novo. Os vocais são incríveis, há uma forte veia do R&B em meio ao seu blues e as linhas de guitarra estão entre as melhores já feitas por ele até agora.
The Amazons – “Mother”: Outro nome britânico da lista, o The Amazons deve lançar seu segundo álbum em breve. A música “Mother” foi lançada como aperitivo e retoma seu rock de pegada ligeiramente alternativa, mas bem conduzida por guitarras e percussão. O refrão, grudento, mostra como o Royal Blood soaria se tivesse guitarra, fosse menos pesado e contasse com vocais menos maliciosos.
Little Triggers – “So Fine”: Assim como o The Amazaons, o Little Triggers é mais um exemplo de banda que se confunde entre o rock “tradicional” e o alternativo. O som transita entre o que há de melhor do Rival Sons, Wolfmother e Black Keys, por exemplo. A descrição generalista de “garage rock” se encaixa bem nesse quarteto britânico. Um álbum de estreia é aguardado, mas ainda não foi anunciado.
Týr – “Sunset Shore”: Os melhores momentos da trajetória do Týr são, justamente, quando a banda resolve se afastar do folk metal que a consagrou. Na semi-balada “Sunset Shore”, a banda é capaz de chamar a atenção até de quem não é tão chegado no estilo. O novo álbum, “Hel”, sai no dia 8 de março.
Dream Theater – “Paralyzed”: E por falar em metal, o Dream Theater lançou o terceiro single de seu próximo álbum, “Distance Over Time” – e o primeiro realmente bom até agora. As outras duas músicas não me convenceram, mas a nova, “Paralyzed”, é bem legal. Soa orgânica e reflete o tom de “rolê de amigos” que o grupo quer transmitir com o disco, mas não conseguiu nas faixas anteriores. Tem a pegada dos trabalhos solo de James LaBrie, embora a composição não seja assinada por ele. “Distance Over Time” sai no dia 22 de fevereiro, incluindo em CD nacional pela Hellion Records.
Tesla – “Taste Like”: Algumas pessoas não gostaram da pegada mais “moderna” na música “Shock”, divulgada como o primeiro single do álbum de mesmo nome, que sairá em 8 de março. A segunda e nova canção de trabalho, “Taste Like”, faz justiça à parcela mais conservadora do público da banda, pois é conduzida por riffs ao estilo AC/DC e não por batidas eletrônica. O toque de Phil Collen, guitarrista do Def Leppard que assina a produção, surge no refrão, que é bem aberto e envolvente. Boa música.
Uganga – “Servus”: A consistência dessa banda mineira em seus trabalhos é algo raro no metal como um todo. O sexteto capitaneado por Manu Joker (ex-Sarcófago) está para lançar seu quinto álbum, “Servus”, no mês que vem. E a faixa que dá título ao disco antecipa o que vem por aí: thrash metal com fortes influências do groove metal e do hardcore, como habitual.