Na playlist a seguir, músicas lançados nesta sexta-feira (3) – e ao longo da semana – que chamaram a minha atenção. São, no geral, boas recomendações que se destacaram no meu gosto – e que podem te convencer também.
Também faço, abaixo, algumas recomendações de álbuns divulgados nesta sexta (3), além de listar outros discos que chegam a público nesta data.
Ouça a playlist:
Ou clique aqui para acessá-la.
Depois, não deixe de conferir:
– 100 álbuns lançados em abril
– 10 álbuns do 1° trimestre de 2019 que você precisa ouvir
– Os 10 melhores álbuns de rock e metal em 2018
Álbuns de destaque
Myrath – “Shehili”: Uma banda que se descreve como a primeira da Tunísia a conseguir um contrato de gravadora precisa ser diferenciada. É o caso do Myrath, que evolui a cada álbum lançado. “Shehili” deixou a sonoridade mais direta do que “Legacy”, ligeiramente influenciado pelo metal progressivo. No novo trabalho, a banda focou no heavy metal tradicional, com uma pitada de power e a sempre frequente influência da música folclórica do Oriente Médio. Vale a pena conferir.
The Wildhearts – “Renaissance Men“: O primeiro álbum dessa boa banda britânica em uma década é, também, a retomada dos trabalhos com a formação considerada clássica: Ginger (vocal e guitarra, CJ (guitarra), Danny McCormack (baixo) e Ritch Battersby (bateria). O instrumental responde bem, mas o destaque não pode ser outro: Ginger, a voz e a mente por trás das músicas. Musicalmente, “Renaissance Men” resgata com certo frescor a sonoridade clássica da banda do grupo, que, certamente, merecia mais atenção dos fãs de hard rock, especialmente da vertente sleaze. As pitadas de punk rock e até de power pop são evidentes e dão uma cara única às canções.
Hollowstar – “Hollowstar“: Esse quarteto britânico tem chamado a atenção desde o EP “Some Things Matter”, de 2017. Agora, tenta se consolidar como um bom nome contemporâneo. Em seu álbum de estreia, a banda apresenta uma sonoridade híbrida, que mescla o hard rock com uma pegada contemporânea. Apesar da aposta evidente em ganchos melódicos e refrães bem construídos, o grupo busca colocar um peso típico do metal alternativo ao introduzir afinações de instrumentos mais graves e riffs e passagens mais pesadas. O disco demora um pouco para evoluir, tanto que a primeira faixa não convence. Porém, a partir de “Let You Down” – lançada como single anteriormente -, as credenciais do quarteto se apresentam de forma mais fluida.
Little Steven & The Disciples Of Soul – “Summer Of Sorcery”: Steven Van Zandt é, provavelmente, o membro mais icônico da E Street Band, de Bruce Springsteen – não só pelo trabalho feito ao lado do The Boss, como, também, pelos projetos paralelos, como atuações em séries de TV (com destaque para “Família Soprano”) e álbuns solo, com a banda The Disciples of Soul. “Summer of Sorcery” não reinventa a roda, mas apresenta um repertório bem divertido, que passeia pelo rock, blues, soul, funk e R&B. Gostoso de se ouvir.
Jack Slamer – “Jack Slamer”: Grande surpresa das minhas observações, essa banda suíça conta com forte influência do hard rock da década de 1970. Há muito de Led Zeppelin e Deep Purple por aqui. Por outro lado, o grupo também parece estar de olho em nomes mais atuais, como Wolfmother e Monster Truck, já que as músicas apresentam elementos mais contemporâneos e dinâmicos. É apenas o primeiro álbum dos caras, mas soa como se já houvesse mais experiência em jogo. Os riffs e as saídas rítmicas que a cozinha apresenta são típicos de quem está tocando há um bom tempo junto. Falta só um pouquinho de originalidade, já que as referências são muito evidentes. Por outro lado, talvez esteja cedo para exigir isso.
Outros álbuns lançados nesta sexta-feira, 3 de maio (todos estão disponíveis em plataformas de streaming):
- L7 (rock alternativo) – “Scatter The Rats“
- Bad Religion (punk rock) – “Age of Unreason”
- Amon Amarth (melodic death metal) – “Berserker”
- Saint Agnes (hard/psychedelic rock) – “Welcome To Silvertown”
- Filthy Friends (supergrupo com membros do R.E.M. e King Crimson) – “Emerald Valley”
- Pectora (heavy metal) – “Untaken”
- Frank Carter & the Rattlesnakes (rock alternativo) – “End of Suffering”
- Ruthless (heavy metal) – “Evil Within”
- Riders of Death Valley (banda brasileira de stoner rock) – EP “Riders of Death Valley”
- Robb Finlayson (symphonic metal) – “The Beauty of Rage”
- Asomvel (heavy metal) – “World Shaker”
- Sunroad (banda goiana de hard rock) – “Heatstrokes”
- Rough Rockers (hard rock) – EP “Smoke and Mirrors”
- Istapp (melodic death metal) – “The Insidious Star”
- Ringworm (crossover thrash) – “Death Becomes My Voice”
- Jonathan Cain (tecladista do Journey) – “More Like Jesus”
- Silver Snakes (hardcore) – “Death and the Moon”
- Antropomorphia (death metal) – “Merciless Savagery”
- Kampfar (black metal) – “Ofidians Manifest”
- Flèche (indie rock) – “Do Not Return Fire”
- Invicta (thrash metal) – “Halls of Extinction”
- The Dream Syndicate (neopsicodelia) – “These Times”
- Citizen (indie rock) – “Fear”
- Osiah (deathcore) – “Kingdom Of Lies”
- Star Spangled Banana (indie rock) – “And Now! – The Gum Drops”
- Stellar Master Elite (blackened doom metal) – “Hologram Temple”
- The Felice Brothers (folk/country rock) – “Undress”
- Ruby Fields (indie rock) – “Permanent Hermit”
- Origin (technical death metal) – coletânea de regravações “Abiogenesis – A Coming Into Existence”
