O Pink Floyd está inativo desde 1995, embora tenha lançado um álbum de sobras, “The Endless River”, em 2014, e se reunido para um show no Live 8, em 2005.
Desde a morte do tecladista Richard Wright de 2008, as atividades da banda estão encerradas, sem chance de retomada – e o vocalista/guitarrista David Gilmour fez questão de lembrar isso em entrevista recente.
O “canto do cisne” da banda foi basicamente formado por gravações que restaram de “The Division Bell” (1994). Ou seja: quase uma coletânea.
Gilmour falou à revista “Guitar Player” sobre a situação atual e a liberdade com a qual ele se diz muito feliz. O guitarrista também citou o vocalista/baixista Roger Waters, ex-colega e eterno desafeto, mas sem manifestar nenhum tipo de antipatia por ele.
“[A banda] fez sua trajetória, nós terminamos. Sou a favor de Roger fazer o que ele quiser fazer e aproveitar. Mas eu absolutamente não quero voltar. Eu não quero ir e tocar em estádios. Estou livre para fazer exatamente o que eu quero fazer e como eu quero fazer.”
David Gilmour e uma suposta reunião do Pink Floyd
David, vale destacar, nunca foi muito favorável a um retorno do Pink Floyd, embora nem sempre tenha sido tão explícito sobre isso.
Em 2019, ele recebeu uma pergunta sobre a possibilidade de uma reunião em seu podcast e respondeu de maneira muito mais vaga e aberta. Relembre o que ele falou na ocasião:
“Uma pergunta inevitável. Obrigado, mas não temos nenhum plano por agora. Estamos em idade bastante avançada. Mas quem sabe? Algum dia, no futuro, quem sabe? Nunca diga ‘nunca’.”
* Foto da matéria: Hubert Boesl / reprodução / Facebook