O grande problema da sonoridade do Cream, na opinião de Pete Townshend

Guitarrista do The Who acredita que "faltava algo" para a banda de Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker

Formado por Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker, o Cream é um dos pilares do rock britânico, tendo influenciado inúmeros artistas nas décadas seguintes ao seu sucesso, na década de 60. No entanto, para o guitarrista Pete Townshend, do também influente The Who, havia um problema na sonoridade do trio.

Criticar Eric Clapton pode ser um verdadeiro sacrilégio para alguns, mas foi exatamente isso que Townshend fez em uma entrevista para a revista Guitar Magazine. O músico destacou que “faltava algo” para o Cream e ainda reclamou do som de guitarra de Clapton, comparando com outras bandas da época.

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Cream, Eric Clapton e a opinião de Pete Townshend

Veja o que disse Pete Townshend:

“Tenho que dizer, essa foi minha experiência ouvindo o Cream: eu sentia as vezes que soava tão vazio. Acho que teriam sido tão melhores se tivessem um órgão Hammond.

Sempre amei o estilo de tocar de Eric, mas nem sempre seu som. Sempre pareceu para mim um pouco abafado, nos tempos em que usava amplificadores Marshall. Por isso, prefiro Traffic e Blind Faith (outra banda de Clapton). Eu gosto do som deles.”

Não é todo dia que se vê uma banda do peso histórico do Cream receber uma crítica tão contundente, principalmente em relação a Eric Clapton, que não raro é descrito como um “Deus da guitarra”.

Por outro lado, Townshend é conhecido por emitir opiniões um pouco mais diretas que o habitual. Dada a importância do The Who, é justo pensar que ele é alguém capacitado para uma observação como essa.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

2 COMENTÁRIOS

  1. muito interessante e instigante essa analise que, vindo de quem vem, ganha mais relevancia e credibilidade ainda. gosto do cream mas sempre foi a etapa da carreira gloriosa de clapton que menos fui próximo e, imaginando a presença de um hammond pra preencher alguns eventuais vazios da musica deles que, em alguns casos, a deixava cansativa, diferente do blind faith por exemplo, acho eu que seria um luxuoso e eficaz complemento a sonoridade crua e pesada do blues da banda

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