A parte mais difícil de cantar em “Slave to the Grind”, do Skid Row, segundo Sebastian Bach

Segundo álbum da banda traz uma sonoridade bem mais pesada do que a estreia, o que, na opinião do vocalista, espantou as mulheres do público

O vocalista Sebastian Bach esteve durante o ano de 2021 em uma turnê que celebra os 30 anos do álbum “Slave to the Grind”, do Skid Row, o tocando na íntegra. Passados tantos anos, o vocalista refletiu sobre o trabalho e revelou a parte mais difícil de cantar aquelas músicas.

Bach participou do programa de rádio de Eddie Trunk, falando sobre a turnê, que começou no último dia 25 de setembro e será concluída em dezembro, cobrindo apenas os Estados Unidos. Perguntando sobre o trecho mais difícil de “Slave to the Grind”, o vocalista foi categórico e, de acordo com o Blabbermouth, respondeu:

“Honestamente, o final de ‘Quicksand Jesus’. Ali, estou empurrando minha voz e minhas melodias, meus licks, ao máximo. É muito difícil de fazer.”

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O ex-integrante do Skid Row também falou sobre o esforço que é reproduzir as músicas do álbum ao vivo como um todo. Além dos 30 anos passados, que fazem diferença na voz de qualquer um, Sebastian também falou das diferentes condições de se estar em um estúdio e em um show, ao vivo, com plateia.

“Às vezes, os fãs esquecem que fazer um disco não é como fazer um show. Ao gravar um disco, você fica completamente imóvel, em um estúdio, com ar-condicionado, podendo tentar quantas vezes quiser. Não é a mesma coisa que cantar por aí. Você tem uma chance e é isso. E se você não estiver usando playback, péssimo para você. Se você errar, todo mundo vai saber. Não estou interessado em ir a um show de karaokê. Uso efeitos às vezes, mas não uso Auto-Tune ou nada.”

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Sebastian Bach, Skid Row e a debandada das mulheres

Lançado em 1991, “Slave to the Grind” é o segundo álbum de estúdio do Skid Row e traz a banda soando muito mais pesada do que a estreia, com o álbum homônimo de 1989. Ainda durante a entrevista, Sebastian Bach relembrou de uma ocasião, em 2018, onde tocou os dois discos na íntegra – cada um em uma noite diferente.

“Toquei o ‘Slave to the Grind’ na íntegra em outra ocasião, em 2018, no Whisky a Go Go. Foi engraçado, porque toquei o álbum de estreia do Skid Row em uma noite e o ‘Slave to the Grind’ na outra. Na primeira noite, eram mulheres na plateia de ponta a ponta. Na segunda, eram caras de ponta a ponta. Caras com alargadores, piercing no nariz e essas coisas estranhas. Não poderia ter sido mais diferente.”

O “sumiço” do público feminino já foi tema de discussão na época do lançamento, como relembra Bach. O cantor chegou a citar uma fala de um de seus ex-colegas de Skid Row e eterno desafeto, o baixista Rachel Bolan.

“Na imprensa, Rachel disse uma vez que quando lançamos ‘Slave to the Grind’, perdemos metade de nosso público feminino. Minha reação inicial foi: ‘você não lembra da turnê com o Guns N’ Roses?’. Pois havia muita mulher ali. Mas ao tocar os dois álbuns na íntegra em 2018, vi que ele estava certo. As garotas adoram ‘Can’t Stand the Heartache’ e ‘Rattlesnake Snake’, os caras amam ‘Monkey Business’ e ‘Get the F*ck Out’. Veja: Rachel e eu concordamos em algo!”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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