Wolfgang Van Halen foi convidado pela Classic Rock Magazine a listar os álbuns que marcaram sua vida. Normalmente, listas do tipo fecham em 0 ou 5, mas o que levou o músico a não ficar em uma dezena foi justamente o fato de que, na hora da banda da família, ele resolveu escolher dois. A ideia foi celebrar as fases com David Lee Roth e Sammy Hagar nos vocais.
O primeiro citado foi “Fair Warning”. Quarto de inéditas, foi o que menos vendeu entre os trabalhos da formação original, mal ultrapassando 2 milhões de cópias nos Estados Unidos e chegando ao 5º lugar na Billboard 200. Mesmo assim, conta com admiração da maior parte dos fãs e crítica. Foi a partir dele que sintetizadores passaram a fazer parte da sonoridade da banda.
“Foi o disco em que meu pai decidiu que faria tudo do seu jeito. Por isso é tão especial para mim. Não foi tão popular comparado aos outros daquela fase, mas se tornou cult. ‘Unchained’ é um clássico. Dura 36 minutos, é rápido e faz você querer repetir. É dark, mas ao mesmo tempo divertido. Considero-o subestimado.”
O outro é “Balance”. Décimo álbum de estúdio, foi o último a contar com Hagar. A sonoridade e o conteúdo lírico mais sério destoavam do que a banda apresentava até então. Chegou ao número 1 nos Estados Unidos, onde vendeu mais de 3 milhões de cópias. Ganhou disco de ouro no Brasil.
“Estava vivo quando ‘For Unlawful Carnal Knowledge’ foi feito, mas esse aqui é o primeiro do qual tenho lembranças. Em termos de qualidade técnica, considero o trabalho onde conseguiram o melhor som. O período com Hagar mostra outro lado do meu pai, com ele trabalhando mais as melodias.”
Sobre Wolfgang Van Halen
Nascido em Santa Monica, Califórnia, Wolfgang William Van Halen é filho do guitarrista Eddie Van Halen e da atriz Valerie Bertinelli. Seu nome é uma homenagem ao compositor clássico Wolfgang Amadeus Mozart.
Autodidata, domina todos os instrumentos convencionais de uma banda de Rock desde a adolescência, como comprovou ao gravar sozinho o primeiro álbum do Mammoth WVH. Lançado em 11 de junho de 2021, o play chegou ao 12º lugar na Billboard 200, principal parada americana.
Em 2006 assumiu o baixo do Van Halen, posição que sustentou até o final da banda. Gravou o álbum “A Different Kind Of Truth”, além do ao vivo “Tokyo Dome Live In Concert”.
Em 2012 se tornou o baixista do Tremonti, projeto do guitarrista Mark Tremonti (Alter Bridge, Creed). Registrou os discos “Cauterize” (2015) e “Dust” (2016).
Participou de “God Bless The Renegades”, trabalho solo do guitarrista Clint Lowery (Sevendust), registrando bateria e algumas passagens de baixo.
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