É muito difícil achar alguém que não se impressiona com a voz de Whitney Houston, cantora que estourou na década de 1980. Infelizmente, a artista morreu muito cedo, aos 48 anos, em 11 de fevereiro de 2012 – logo antes de uma cerimônia de entrega do Grammy, premiação que ela tanto frequentou.
Não é segredo que Whitney teve, ao longo da carreira, problemas com drogas, o que influenciou em sua morte, embora ela não tenha morrido de overdose exatamente. No período em que nos deixou, a protagonista do filme “O Guarda-Costas” (1992) estava em uma tentativa de retomada da carreira, voltando a frequentar antigos círculos sociais, mas já longe do sucesso de outros tempos.
Pouco antes do Grammy
Todos os anos, no dia anterior à cerimônia de entrega do Grammy, geralmente realizada em Los Angeles, Estados Unidos, o produtor Clive Davis costuma dar uma festa para os artistas mais próximos. Whitney já estava no hotel alguns dias antes, tendo feito sua última aparição pública no dia 9 de fevereiro, em Hollywood, numa participação em um show da cantora Kelly Price.
Apenas dois dias depois, ela foi encontrada desacordada na banheira de seu quarto de hotel, submersa em água quente. Paramédicos tentaram reanimá-la, mas não conseguiram. O óbito foi confirmado ao público poucas horas depois.
O choque foi geral. A festa de Davis acabou sendo realizada, mas foi transformada em um tributo para a cantora.
O mundo da música pop ainda chorava a perda de nomes como Michael Jackson e Amy Winehouse, mas ninguém deixou de prestar suas condolências à Whitney. O funeral aconteceu em 18 de fevereiro, contando com performances de Stevie Wonder, Alicia Keys, R. Kelly e outros. Dionne Warwick, prima de Houston, esteve presente, assim como o ator Kevin Costner, que contracenou com ela em “O Guarda-Costas”.
A causa da morte de Whitney Houston
A autópsia revelou que Whitney Houston havia usado cocaína horas antes do falecimento. Uma colher com a substância foi encontrada no quarto.
Ela também tinha, próximo da banheira, uma lata de cerveja, uma garrafa de champanhe e diversos remédios – antidepressivos e relaxantes musculares – receitados por médicos. Segundo a autópsia, esses itens não foram determinantes em sua morte.
Foi descoberto que a morte da cantora se deu por afogamento na banheira após ter se drogado. Isso explicaria a temperatura alta da água, a qual ela não teve tempo de preparar para um banho mais confortável — e que lhe causou até mesmo pequenas queimaduras no rosto. Paralelamente, Houston também sofria de um leve enfisema pulmonar, o que explica suas últimas performances bem abaixo do esperado.
A tragédia se repete
Três anos depois da morte de Whitney Houston, a família teve que lidar com outra perda de forma muito parecida. Em janeiro de 2015, Bobbi Kristina Brown, filha de Whitney com o cantor Bobby Brown, também foi encontrada desacordada em uma banheira num quarto de hotel.
Assim como a mãe, a causa do afogamento tem relação com o uso de drogas. Mas ao contrário dela, Bobbi sobreviveu inicialmente. Permaneceu em coma por cerca de seis meses, até falecer no dia 26 de julho de 2015.
Ela também tinha em comum com a mãe a pouca idade com que morreram: ela estava com 22 anos, enquanto Whitney Houston tinha 48.
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Que grande cantora foi a Whitney Houston, agora isso é no minimo, estranho, pra não dizer bizarro, a sua filha morrer de forma semelhante na banheira. Um prato cheio para teorias conspiratórias.