Lançado em 1978, o filme “Kiss Meets the Phantom of the Park” teve boa repercussão na audiência, especialmente pelo fato de a banda estar no auge da popularidade à época. Até porque, se dependesse da qualidade da obra, a coisa teria sido diferente.
O fato é que fica difícil até engolir o roteiro, dado o monte de clichês e a péssima atuação dos músicos, que nunca haviam feito algo do tipo – e ainda estavam brigados nos bastidores, dando início ao processo que culminaria no rompimento da formação original.
Mesmo assim, Paul Stanley releva todos os problemas e reconhece o valor do projeto, como confessou ao The Hollywood Reporter.
“Acolho-o como a um filho feio. É preciso levar em conta que não sabíamos nada sobre os aspectos técnicos de um filme. Venderam-nos a ideia de que seria um cruzamento entre ‘A Hard Day’s Night’ (primeiro filme dos Beatles) e ‘Star Wars’. Claro que o resultado final não foi nada nem perto disso.”
“Não se preocupe”
A trama trazia os integrantes do Kiss em seus personagens de palco enfrentando um cientista maligno para proteger um parque de diversões (!!!). Só por isso, já dá para ter uma ideia do drama – e não estamos nos referindo ao gênero cinematográfico.
“Lembro de dizer a nosso manager, Bill Aucoin, que achava que aquilo ficaria horrível. Ele apenas respondeu: ‘não se preocupe’. É o tipo de frase que você deve desconfiar quando alguém fala.”
Kiss Meets the Phantom of the Park
Com o passar dos anos, “Kiss Meets the Phantom of the Park” ganhou status de cult. O filme chegou a ser incluído no segundo volume da série “Kissology”, que cobria toda a história da banda.
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