Atos contra Bolsonaro também serão proibidos no Rock in Rio? Especialista responde

“O Bolsonaro ainda vai ter que encarar o Rock in Rio e agora com o aval do TSE. Foi um tiro no pé. Mexer com artista é a pior coisa”, avaliou Pedro Serrano, jurista e professor de Direito Constitucional

O pedido de proibição de manifestações de cunho político perpetrado contra o Lollapalooza Brasil pelo Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, foi um tiro que saiu pela culatra. Assim define a questão o jurista e professor de Direito Constitucional, Pedro Serrano, à Revista Fórum.

Após a decisão ser acatada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Raul Araújo, as reações de público e artistas no evento realizado no último fim de semana em São Paulo apenas se intensificaram.

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E a coisa não deve parar por aí. Pedro entende que a tendência é que tudo se intensifique no Rock in Rio, que acontece em setembro.

“O Bolsonaro ainda vai ter que encarar o Rock in Rio e agora com o aval do TSE. Foi um tiro no pé. Mexer com artista é a pior coisa.”

Serrano considera que a decisão acabou evidenciando ainda mais o viés autoritário do atual presidente da república e as pessoas ao seu redor.

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“A decisão do ministro foi atentatória à Constituição. Um equívoco só, pois representou uma agressão à livre expressão. Não havia proselitismo em favor de Lula. O que houve foram manifestações espontâneas de artistas e do público. Ao contrário do Bolsonaro, que fez propaganda política antecipada durante a inauguração de uma obra pública.”

O presidente do TSE, Edson Fachin, determinou que a questão deve ser reavaliada em plenário. Porém, na segunda-feira (28), Bolsonaro pediu que seu partido retire a ação. Informações de bastidores indicam que o líder da nação teria ficado revoltado com a repercussão negativa.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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