Machine Gun Kelly nega ser poser e conta como transitou do rap ao rock

“O rock precisava de um desfibrilador. Quem se importa com quem dá o choque? Os anos 2010 foram ótimos para cantores e rappers. Mas acho que precisávamos de outra coisa: precisávamos de um instrumento”, refletiu o músico em entrevista

Machine Gun Kelly tem se aproximado cada vez mais do rock após ter despontado com rapper. O álbum “Mainstream Sellout”, lançado no último dia 25 de março, reflete isso.

O fato ganha ainda mais credibilidade com a produção ficando a cargo de Travis Barker, reconhecido mundialmente como baterista do Blink-182.

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Porém, a mudança de direcionamento ainda causa desconfiança em um meio marcado por seu conservadorismo e resistência. Em entrevista à Billboard, Kelly se defendeu das difamações ao mesmo tempo em que se mostrou disposto a ser um alvo dos opositores.

“Se eu tiver que ser um bode expiatório para as inseguranças alheias, que seja. Sou mais punk rock do que você porque pelo menos estou disposto a colocar o meu na reta.”

Em seguida, completou:

“Sei que certas bandas na comunidade não se conformam com o sucesso que alcancei. Mas conquistei esse direito. Era eu que estava carregando a van com nossas baterias e amplificadores em 2010, dirigindo para Indiana e Chicago, tocando na Warped Tour. Posso lembrar de cabeça as senhas de Wi-Fi para locais em Blackfoot, Idaho. Esses que criticam podem?”

Machine Gun Kelly e o desfibrilador no rock

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Tickets to My Downfall”, disco anterior do artista, chegou ao topo da parada dos Estados Unidos em 2020. Foi o primeiro álbum de rock a alcançar o feito após mais de um ano. Agora, “Mainstream Sellout” repete o feito de seu antecessor ao também estrear no primeiro lugar do ranking americano.

“Isso abriu o caminho para as pessoas ganharem dinheiro. O rock precisava de um desfibrilador. Quem se importa com quem dá o choque, contanto que ele não morra? Os anos 2010 foram ótimos para cantores e rappers. Fiz parte disso. Mas acho que precisávamos de outra coisa: precisávamos de um instrumento. As crianças vêm até mim e dizem: ‘cara, a primeira vez que eu vi alguém tocar guitarra foi no seu show – e agora eu faço aulas de guitarra’”.

Carreira no cinema

Além da carreira musical, Colson Baker (nome real do artista) também possui prolífico currículo na atuação. Entre filmes e séries televisivas, interpretou personagens e apareceu como si mesmo em várias produções. Um dos maiores destaques foi quando interpretou o baterista Tommy Lee em “The Dirt”, filme inspirado na biografia homônima do Mötley Crüe.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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