O recente vazamento de um documento da Suprema Corte dos Estados Unidos desencadeou uma série de discussões na sociedade. O texto continha um acordo alinhavado por juízes da casa para derrubar a jurisprudência que permite o aborto até 23 semanas de gestação. A lei vigora no país desde 1973.
O Rage Against the Machine se posicionou abertamente em nota oficial publicada em suas redes sociais.
“RAGE AGAINST THE MACHINE apoia a justiça reprodutiva e continuará lutando contra qualquer tentativa de restringir ou controlar as liberdades reprodutivas. Criminalizar o acesso ao aborto só aumentará o sofrimento desproporcionalmente sentido pelas comunidades pobres, BIPOC (sigla que significa “black, indigenous and people of color”) e indocumentadas.
A constante guinada para a direita dos dois principais partidos deve nos alarmar a todos – um alerta de que precisamos desesperadamente organizar o poder popular radical contra um estado de guerra que continua seu ataque à vida das pessoas.”
O chefe da Suprema Corte, John Roberts, afirmou que uma investigação para apurar o vazamento será aberta. Apesar de confirmar a veracidade do texto, ele apontou que sua versão não é final.
O parecer foi escrito pelo juiz Samuel Alito. Ele teria se juntado aos juízes Clarence Thomas e todos os três indicados do ex-presidente Donald Trump – Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett – enquanto os juízes Stephen Breyer, Elana Kagan e Sonia Sotomayor foram contrários. Não ficou claro como John Roberts votou.
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