Desde que cometeu o assassinato de John Lennon, em 8 de dezembro de 1980, Mark David Chapman está preso.
Periodicamente, sua sentença é analisada novamente, mas ele nunca obteve a liberdade condicional. Juízes entendem que sua soltura poderia implicar em um caos social, afinal, muitos beatlemaníacos adorariam vingar a morte do ídolo.
Porém, John não era o único alvo de Mark. Quem garante é Todd Rundgren, em entrevista de 2010 ao Noise11.com.
“Não sei se realmente corri o mesmo risco, mas a maioria dos artistas encontra fãs loucos, alguns dos quais têm potencial para violência. Já recebi ameaças de assassinato e coisas assim. Como alguém ligando antes de um show e dizendo: ‘se Todd Rundgren aparecer no palco eu vou atirar nele’. Também avisaram que iam detonar uma bomba. Procuro não dar muita atenção. Mas sei que malucos são atraídos pela fama.”
Todd Rundgren sem o tamanho de John Lennon?
De qualquer modo, Todd Rundgren ressalta que o fato de não ter se tornado uma estrela da magnitude de John Lennon acabou sendo positivo neste sentido.
“John era uma celebridade mundial, um status que nunca alcancei. Não sei se ele desejava aquilo. Isso o transformou em alvo. Existem pessoas malucas por aí que têm ideias na cabeça que talvez não tenham base na realidade, mas no final elas vão focar em você.”
Vale citar que no quarto de hotel de Chapman, em Nova York, foi encontrada uma cópia de “Runt: The Ballad of Todd Rundgren”, segundo disco do artista, original de 1971.
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