O Queensrÿche se caracterizou por ter um conteúdo lírico que fugia do habitual em relação a outras bandas que surgiram na cena heavy oitentista. Nada de demônios, fantasia, fadas e dragões O quinteto de Seattle colocava o dedo na ferida, falando de política, injustiças sociais e relações interpessoais de forma nada idealista.
O auge da popularidade veio na dobradinha de álbuns “Operation: Mindcrime” e “Empire”, que colocaram o grupo em evidência na grande mídia e renderam suas maiores turnês, tocando em arenas como headliners.
O ex-vocalista da banda, Geoff Tate, falou à rádio americana KMUW sobre o engajamento nessas questões.
“Sempre foi uma espécie de marca registrada na escrita do Queensrÿche: olhar para as questões sociais, comentá-las e contemplá-las para, em seguida, escrever uma música que talvez ajude a explicar a situação de outro ponto de vista. ‘Empire’ teve várias músicas assim. ‘Resistance’ debate as mudanças climáticas e suas consequências ao mundo civilizado. ‘Della Brown’ fala sobre a situação das pessoas desabrigadas.”
Evidentemente havia uma variação entre temáticas, o que é natural para um compositor que está buscando expor seus pensamentos.
“Havia músicas de relacionamento que eram meio que habituais de escritor, porque você escreve o que sente e todos nós estávamos em relações à época. Foi um álbum que realmente ressoou com as pessoas, rendeu seis singles. Foi tocado continuamente em estações de rádio nos Estados Unidos, Europa e América do Sul por anos seguidos.”
Queensrÿche e “Empire”
Quarto full-length do Queensrÿche, “Empire” é seu trabalho mais bem-sucedido, tendo vendido mais de 3 milhões de cópias só nos Estados Unidos, onde chegou ao sétimo lugar da parada. Seu grande hit é a balada “Silent Lucidity”.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.