O Great White foi uma das várias bandas que ascendeu no auge do hard rock oitentista – estereotipado com o rótulo hair metal. O grupo se diferenciava de seus pares de geração pelas altas doses de blues e classic rock na fórmula. Porém, o sucesso não foi o mesmo de Guns N’ Roses, Mötley Crüe, Bon Jovi e afins.
Em entrevista ao Vinyl Writer Music, o empresário Alan Niven, que acompanhou o quinteto em seu auge, foi convidado a elaborar os motivos de o conjunto não ter dado “o passo adiante” rumo à consagração.
“O desastroso uso de drogas de Jack (Russell, vocalista original) atrapalhou a primeira turnê da banda como headliner, com Michael Schenker Group e Havana Black. Passar de abertura para atração principal é, talvez, o desenvolvimento mais crítico em uma carreira. Se eu tivesse mantido a banda na estrada, provavelmente o devolveria à família em um caixão. E ninguém ia morrer no meu turno. Precisamos desintoxicá-lo. Ele podia cheirar e distinguir produtos químicos a um quarto de milha.”
A ação acabou sendo lembrada em tentativas posteriores do grupo.
“A gravadora e os promotores de shows nunca perdoaram a banda. Nunca mais receberam aquela chance.”
As versões do Great White
O Great White segue carreira em duas formações distintas: uma comandada por Jack Russell e outra pelo guitarrista Mark Kendall.
O momento de maior destaque da banda nos holofotes após os anos 1980 acabou acontecendo por conta de uma tragédia: a morte de 100 pessoas logo após o início de um show em Rhode Island, em 2003, quando a pirotecnia usada na casa de shows The Station saiu de controle.
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