O Arctic Monkeys mostrou em “The Car”, seu novo álbum, que está mais interessado numa sonoridade sofisticada em comparação aos primeiros trabalhos. Alex Turner confirma esse ponto de vista ao dizer que não sente muita falta da pegada adotada no início da banda.
O vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo disse em entrevista ao Alternative Press que o processo de produção de “The Car” foi mais confortável e indicativo da preferência da banda. Segundo Turner, os dois primeiros álbuns do grupo, “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not” (2006) e “Favourite Worst Nightmare” (2007), não foram concebidos dessa forma.
“Eles são pra tudo quanto é lado quando eu penso neles agora. São rápidos e tudo foi feito rápido e meio que pegando coisas de tudo quanto é lugar pra descobrir pra onde vai.”
E para os fãs achando que a banda mudou demais a sonoridade, ele expressa um desejo por compreensão, dizendo:
“Talvez seja invenção minha, mas eu fico tipo, não dá pra ver a linha? Eu acho que a gente precisa evoluir… faz quase 10 anos desde ‘AM’ (2013). Não acho que tenha jeito da gente continuar fazendo aquilo. E eu acho que a gente soa igual a como a gente soava no início.”
Arctic Monkeys no Brasil
Em novembro, o quarteto formado por Alex Turner (voz e guitarra), Jamie Cook (guitarra), Nick O’Malley (baixo) e Matt Helders (bateria) fará três shows no Brasil. A banda fecha a noite do dia 5 de novembro do festival Primavera Sound, no Anhembi, em São Paulo. Também se apresenta no Rio de Janeiro (Jeunesse Arena, 4 de novembro) e Curitiba (Pedreira Paulo Leminski, 8 de novembro), tendo o Interpol como atração de abertura.
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