O guitarrista do Queen, Brian May, garante que não há um dia em que não pense em Freddie Mercury.
Quando o vocalista morreu, em 1991, a banda estava unida havia duas décadas. May, aos 44 anos na época, foi confrontado com a possibilidade de que sua carreira estivesse, mais ou menos, encerrada. Em entrevista ao The Guardian, o músico relatou:
“Eu estava completamente convencido de que tinha acabado. Lembro-me de passar por todas essas arenas que costumávamos tocar e pensar: ‘isso acabou, eu nunca vou fazer isso de novo’.”
Com Adam Lambert instalado como seu cantor ao vivo por quase uma década, o Queen ainda faz turnês triunfantes nesses locais gigantes. Contudo, naquela época, o músico sentia ser “apenas uma pessoa muito pequena novamente”. Ele e os outros remanescentes do Queen – Roger Taylor e John Deacon – nunca consideraram a possibilidade de perder Mercury.
“Quando Freddie Mercury morreu, fomos completamente jogados para fora da água. Nós apenas nos sentamos na beirada em descrença. E não superamos isso por muito tempo. Nem tenho certeza se superamos agora, mas houve um período de dois anos em que estávamos de luto e nos comportando irracionalmente, quase negando a existência do Queen. Eu não podia suportar a ideia de ser mantida naquele lugar”.
Brian May e Queen após Freddie Mercury
Apesar disso, Brian May acredita que, ao menos até certo ponto, deu para superar e seguir a vida. Em sua visão, o Queen também existe individalmente em cada integrante da banda.
“Agora percebo que o Queen está em mim e eu estou no Queen, e isso não pode mudar. E chegamos ao ponto em que agora parece que Freddie está conosco. Parece que ele não saiu mais, porque ele está em tudo o que fazemos. Eu nunca posso ter um único dia sem pensar em Freddie.”
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