Em 2010, King Diamond precisou passar por uma cirurgia cardíaca de alto risco. O procedimento de peito aberto inseriu três pontes de safena no coração do cantor. Desde então, o dinamarquês precisou não apenas mudar seus hábitos de saúde, como também reaprender suas técnicas vocais.
Em entrevista ao Metal Injection, o agora novamente vocalista do Mercyful Fate lembrou sua primeira performance pública após a operação, ocorrida em um show do Volbeat.
“Ocorreu cerca de cinco meses após a cirurgia. Descobri que as hastes de metal não estavam completamente fundidas com minha caixa torácica para mantê-la unida. De repente tudo começou a tremer dentro do meu peito. Pensei que estava morrendo. Saí de lá o mais rápido que pude. Os sons e vibrações altas, faziam as hastes vibrarem dentro de mim.”
Alguns meses mais tarde, King se apresentou em um dos shows comemorativos de 30 anos do Metallica. Apesar da apreensão, desta vez tudo correu bem.
“Imaginava que pudesse acontecer o mesmo, mas àquela altura tudo já estava firme.”
No entanto, a cirurgia também trouxe benefícios à técnica do cantor, como o próprio admitiu.
“Tive que mudar minha técnica porque passei a ter capacidade pulmonar maior do que antes. Conseguia tomar respirações gigantescas. Então, algo mudou por causa de toda a reorganização interna, que me ajudou junto com parar de fumar. Minha voz voltou. Parecia melhor do que quando gravei os álbuns ‘Abigail’ e ‘Don’t Break The Oath’.”
King Diamond e Mercyful Fate atualmente
No momento, King Diamond excursiona pelos Estados Unidos com o Mercyful Fate. A banda já trabalha em músicas para um novo disco.
Paralelamente, o cantor também prepara “The Institute”, seu próximo trabalho solo. A promessa é que ambos saiam em 2023.
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Vida longa ao Rei!