As bandas britânicas dos anos 1960 e 70 abraçaram o reggae e o incorporaram em suas influências. O maior exemplo vem dos Rolling Stones, mas o Led Zeppelin também realizou incursões, como na inconfundível “D’yer Mak’er”. E os Beatles não poderiam ficar de fora. Paul McCartney parecia o mais entusiasmado com o experimento.
Em prefácio do livro que acompanha sua nova caixa de singles, “The 7” Singles Box” (via Rolling Stone), o músico relembrou como chegou ao gênero.
“Sempre achei que há algo empolgante em revirar as caixas de uma loja de discos procurando a próxima descoberta. Eu ainda amo fazer isso e existem algumas independentes perto do meu escritório em Londres. Algumas das minhas lembranças mais felizes de comprar singles de 7 polegadas vêm da loja jamaicana que costumávamos ir quando estávamos de férias em Montego Bay. Na cidade havia um lugar chamado Tony’s Records, na Fustic Road. Era ótimo. Havia discos que você não sabia o que eram, não eram artistas consagrados.
Então era uma grande aventura apenas perguntar ao cara atrás do balcão: ‘Como é isso? É bom?’ Haveria músicas com títulos como ‘Lick I Pipe’. Outra se chamava ‘Poison Pressure’ de Byron Lee and the Dragonaires escrito por Lennon & McCartney. Tive que comprar esse. Eles tinham acabado de gravar uma de nossas músicas? Não. Era algo completamente diferente e todos nós presumimos que poderia ser um casal de caras chamados Tony Lennon e Bill McCartney. Ou isso ou era uma farsa total.”
Paul McCartney e “The 7” Singles Box”
O novo box-set de Paul McCartney inclui 80 vinis 7 polegadas, com 163 músicas no total, repassando o período com o Wings e sua carreira solo. Inclui recriações de 65 promos usando obras de arte originais restauradas de 11 diferentes países. O lançamento oficial acontece no dia 2 de dezembro.
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