A opinião atual de Blackie Lawless sobre “The Crimson Idol”, do W.A.S.P.

Frontman mudou sua opinião em comparação do trabalho a “Operation: Mindcrime”, do Queensrÿche

Durante um meet and greet com os fãs (transcrito pelo Blabbermouth), Blackie Lawless ofereceu algumas reflexões sobre “The Crimson Idol”, trabalho referencial da discografia do W.A.S.P.

O disco foi inicialmente concebido como um trabalho solo do vocalista e guitarrista. A trama conta a história de Jonathan Steel, jovem que vivia em conflito com seus pais, se torna um rockstar, porém, se sente vazio por nunca ter conseguido o que realmente queria. Apesar de não ser uma autobiografia, Blackie admite ter usado muito de suas experiências pessoais na composição do personagem.

“‘The Crimson Idol’ e ‘Operation: Mindcrime’, do Queensrÿche, sempre foram os dois discos que nossa geração gosta de comparar. Por muito tempo considerei ‘Mindcrime’ melhor, eu realmente achava, analisei faixa por faixa. Mas ouvi novamente ‘The Idol’ cerca de dois anos atrás de uma maneira que nunca havia feito antes. Conclui que por melhor que ‘Mindcrime’ seja, não o supera. Eles são diferentes. ‘Mindcrime’ é um ótimo disco, mas ‘The Idol’ tem essa coisa que não consigo explicar. Eu consigo escutá-lo hoje mais como vocês sempre fizeram.”

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W.A.S.P. e “The Crimson Idol”

Lançado em 1992, “The Crimson Idol” contou com Bob Kulick na guitarra solo e Frankie Banali na bateria. Além dos vocais e guitarras rítmicas, Blackie Lawless se encarregou do baixo e teclados.

O disco teve maior repercussão nas paradas da Europa do que nos Estados Unidos.

Queensrÿche e “Operation: Mindcrime”

Terceiro álbum do Queensrÿche, “Operation: Mindcrime” narrava uma trama que envolvia críticas sociais e políticas, com alusões a guerras, corrupção, assassinato e consumo de drogas (lícitas e ilícitas), retratadas em personagens envolvidos com ciência, tráfico, prostituição e religião.

Ganhou disco de platina nos Estados Unidos, sendo considerado um dos principais trabalhos conceituais da história do heavy metal.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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