Brian May sempre faz questão de elogiar os músicos que admira. Da música pop ao heavy metal, o guitarrista do Queen sempre exalta o talento alheio com a humildade de quem sabe a própria posição e não possui um ego desenfreado, incapaz de valorizar colegas de profissão.
Em recente entrevista ao Ultimate Classic Rock, para divulgar o relançamento de seu primeiro álbum solo, “Back to the Light”, foi a hora de cobrir de elogios Kurt Cobain.
“Gostaria de ter o conhecido. O Nirvana era ótimo. Amo quem faz seu trabalho com paixão. Não se trata da habilidade que você tem com o instrumento, mas o quanto consegue expressar o que tem na alma através da música. Kurt parecia ser um belo espírito.”
Brian chegou a lembrar uma visita que fez a Seattle perto do surgimento da cena que chacoalhou o rock nos anos 1990.
“Fui até lá e absorvi a sensação. Dava para sentir que algo novo surgia. Lembro-me de ficar imerso no grafite. Eu sempre odiei até aquele momento, porque na Grã-Bretanha é uma bagunça. Quando fui para Seattle, vi todas essas lindas coisas coloridas nas paredes por toda parte. Isso meio que me lembrou da psicodelia e dos dias em que eu era menino. Foi legal pintar tudo com tinta fluorescente ou qualquer outra coisa. Eu apenas senti que era uma grande comunidade. Havia um movimento acontecendo lá.”
Brian May, Kurt Cobain e Dave Grohl
Apesar de não ter sido apresentado a Kurt Cobain, Brian May se tornou grande amigo de Dave Grohl, se envolvendo com o Foo Fighters em várias ocasiões. A mais recente foi o tributo ao baterista Taylor Hawkins, realizado no Estádio de Wembley, em Londres.
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Imagine Queen fazendo algo mais cru, inspirado naquele omento grunge do inicio da década 90s? Seria irado!