Morreu aos 82 anos Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Diagnosticado com um câncer no cólon, o Rei do Futebol e também dono de carreira na música estava internado desde o último dia 29 de novembro no hospital Albert Einsten, em São Paulo. De acordo com a TV Globo, ele sofreu falência múltipla dos órgãos.
No início deste mês, o ex-atleta foi colocado em cuidados paliativos exclusivos em função da quimioterapia não surtir mais efeito em seu tratamento contra um câncer no cólon. A intenção era oferecer melhor qualidade de vida possível ao paciente, aliviando sintomas, dores e estresse sem procedimentos considerados invasivos.
Nascido em 23 de outubro de 1940, Pelé é considerado um dos maiores atletas de todos os tempos. Segundo a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), ele é o segundo aior goleador da história em jogos oficiais de futebol.
Boa parte de sua trajetória se deu no Santos, clube que ajudou a popularizar em âmbito mundial. Também se destacou pela Seleção Brasileira, com a qual venceu três Copas do Mundo.
Apaixonado por música, Pelé também desenvolveu carreira nesse segmento como cantor, violonista e compositor de mais de 100 músicas. Não são raras as imagens que o mostram ao violão, tocando e cantando, seja nas concentrações de partidas do Santos ou da Seleção Brasileira. Apesar de não ter tanto talento para a coisa, o jogador se esforçava. Fã de Roberto Carlos e amigo de grandes nomes da MPB, ele sempre soube que, no fundo, a música não passaria de um hobby.
O mais próximo que o atleta chegou de se “profissionalizar” na carreira de músico foi quando lançou seu único álbum solo, “Ginga” (2006), em parceria com o maestro e arranjador Ruriá Duprat. A dupla quase gravou um segundo álbum em 2009, com o Rei do Futebol chamando até mesmo Bono (U2) para participar, mas a ideia não seguiu em frente.
Pelé fez diversas participações ou aparições públicas envolvendo música, inclusive em filmes (como sua própria cinebiografia de 1977, onde compôs toda a trilha sonora) e programas de TV. Chegou a realizar o sonho de cantar ao lado de Roberto Carlos em um especial de fim de ano – mesmo assim, no palco, só um dos dois podia ser chamado de Rei.
Um de seus trabalhos mais lembrados nesse sentido é o conjunto de canções “Perdão não tem vez” e “Vexamão”, em dueto com Elis Regina. As faixas foram gravadas e lançadas em 1969 num compacto chamado “Tabelinha”.
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