A cena “estranha” de “Yesterday” que estragou o filme para Julian Lennon

Longa de 2019 mostra mundo onde praticamente ninguém se lembra dos Beatles e de seus maiores sucessos

Lançado em 2019, o filme “Yesterday” imagina um mundo onde ninguém se lembra dos Beatles e de seus sucessos. Para Julian Lennon, filho do saudoso John Lennon, a história funcionou bem até um momento bem específico: a aparição do pai de Julian mais velho em uma cena repleta de computação gráfica.

Em conversa com Kevin Nealon para o canal “Hiking with Kevin”, Julian relembrou a impressão que teve ao assistir a seu pai em idade avançada, mas reconstruído em CGI. John Lennon foi interpretado pelo ator Robert Carlyle e, sem os Beatles, viveu uma vida tranquila em algum lugar no campo.

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O filho de John não gostou do que viu ali, conforme transcrição do NME.

“Na verdade eu amei aquele filme ‘Yesterday’, até que eles colocaram aquele trecho estranho de uma imitação de como meu pai poderia estar em seus 70 ou 80 anos, em uma ilha escocesa ou irlandesa. E isso meio que estragou o filme inteiro para mim.”

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Julian classificou a recriação do seu pai em CGI como “desnecessária”. A qualidade do CGI, de fato, não ajuda muito – e a cena parece um pouco aleatória no meio de toda a história.

Sobre o filme “Yesterday”

“Yesterday” é dirigido por Danny Boyle e estrelado por Himesh Patel como Jack Malik, um músico que se torna a única pessoa a se lembrar das canções dos Beatles. O elenco apresenta ainda Lily James como Ellie Appleton, Joel Fry como Rocky, Ed Sheeran como ele próprio e Kate McKinnon como Debra Hammer. A obra fez grande sucesso e arrecadou US$ 154,6 milhões em bilheteria, frente ao orçamento estimado entre US$ 26 milhões e US$ 41 milhões.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

9 COMENTÁRIOS

  1. Aparentemente o autor da matéria não entendeu o filme. Não é que “ninguém se lembra dos Beatles”. Na verdade os Beatles simplesmente não existiram como grupo musical naquele universo.

    • Talvez tenha sido você quem não entendeu. Há um apagão global que faz todo mundo se esquecer dos Beatles de uma hora para outra – e o protagonista é o único que não foi afetado. Se a sua apresentação estivesse correta, o protagonista precisaria ter vindo de outro universo para ser o único a conhecer Beatles. Até a sinopse oficial recorre ao termo “lembrar”:

      “Após sofrer um acidente, um cantor e compositor acorda em uma estranha realidade em que ele é a única pessoa que lembra dos Beatles. Com as músicas de seus ídolos, ele se transforma em um grande sucesso, mas a fama tem seu preço.”

  2. É um dos meus filmes preferidos da vida. E essa é a melhor cena. Chego a me arrepiar. Uma pena ele achar isso. Eu amaria ver meu pai assim, se eu estivesse no lugar do filho.

  3. Está, para mim, foi uma mas melhores cenas. Fiquei imaginando como poderia ter sido diferente. Eu vendo o John com 78 anos.
    Amei o filme. Outra cena que adorei foi o casal com o Submarino Amarelo.
    Mas cada um tem o seu ponto de vista.

  4. Gostei muito do filme e recomendo que assistam. O argumento, um “apagão” que faz todo mundo, literalmente, esquecer completamente dos Beatles, exceto um cara, é genial, e a história bem desenvolvida e bastante divertida, com bons atores e ainda a participação do Ed Sheran. Entendo o Julian, mas também gostei da cena com o Lennon, foi a cereja do bolo, como se diz, outra boa sacada do filme. Assistam!

  5. Se fosse uma questão de esquecimento, em algum momento apareceria uma banda reinvindicando a autoria das músicas. Pelo o que eu entendi do filme, após o apagão, uma nova realidade, novo universo, sei lá o que, se apresentou, onde nunca existiu os Beatles. Apenas o protagonista do filme e o casal do submarino amarelo se lembravam deles, mas da outra realidade. Tanto é que no final ele encontra o John Lenon, uma pessoa normal, que viveu uma vida inteira como uma pessoa normal, sem o sucesso de um grande artista.
    A Coca-Cola e o Harry Potter, se não me engano, também não fazem parte dessa nova realidade.

    • Oi, Márcio. O que é apresentado pelo filme de forma mais clara é um “esquecimento geral” após o apagão. Tanto que “lembrar”/”esquecer” está na sinopse. A interpretação destacada por você também é possível, mas não fica tão clara assim. De qualquer modo, seu comentário foi muito mais educado que o do Armando e eu agradeço por sua interação.

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