A gama de influências que formou a personalidade musical de Taylor Hawkins era muito ampla. O baterista do Foo Fighters transitou pelo rock clássico, heavy metal, progressivo, pop e tudo que pode se enquadrar nesses meios. A junção moldou um músico inquieto e com diferentes projetos paralelos à sua banda principal.
Durante entrevista à revista Modern Drummer (via Far Out Magazine) em 2006, para falar do The Coattail Riders, Taylor revelou qual álbum no meio prog era sua principal referência. A escolha recaiu sobre um trabalho ao vivo.
“‘Seconds Out’, do Genesis, é uma das minhas bíblias da bateria. Conta com uma das melhores captações de som do instrumento também. Amo a banda.”
Genesis e “Seconds Out”
Lançado em 14 de outubro de 1977, “Seconds Out” é o segundo disco ao vivo da carreira do Genesis. Foi gravado durante uma série de shows no Palais des Sports, em Paris, no mês de junho daquele ano. O trabalho marcou a despedida do guitarrista Steve Hackett.
Phil Collins e Chester Thompson respondiam pelas partes de bateria no tracklist. A exceção é a música “The Cinema Show”, registrada um ano antes também na capital francesa. À época, o frontman dividia a função com Bill Bruford, ex-Yes.
O álbum chegou ao 4º lugar na parada britânica, onde ganhou disco de ouro, feito repetido na França e Alemanha. No mesmo ano, a banda realizou a única turnê brasileira de toda a carreira.
A morte de Taylor Hawkins
Taylor Hawkins morreu em 25 de março de 2022, aos 50 anos. O músico estava em turnê pela América do Sul com o Foo Fighters quando acabou falecendo em um quarto de hotel da cidade de Bogotá, na Colômbia. O show que ocorreria no Lollapalooza Brasil, na noite seguinte, acabou obviamente não acontecendo.
Exames iniciais realizados no corpo do músico encontraram a presença de 10 tipos de substâncias em sua corrente sanguínea, incluindo THC (maconha), antidepressivos, benzodiazepinas e opioides.
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