Quando foi efetivado como baixista do Metallica, Robert Trujillo parecia a opção mais segura possível para o posto. Experiente pelo período com a banda de Ozzy Osbourne, além de Suicidal Tendencies e Infectious Grooves, o músico assumiu a missão com total naturalidade, sendo um membro querido pelos fãs e colegas.
No período em que estava fazendo os testes, o instrumentista ficou na casa de seu então colega de grupo do Madman, o baterista Mike Bordin. Coincidentemente, ele havia tocado com Cliff Burton antes mesmo do Metallica, na banda EZ Street – que também tinha outro músico futuramente do Faith No More, o guitarrista Jim Martin.
Foi quando ocorreu uma conexão, no mínimo, peculiar. Quem contou a história foi Trujillo, à Bass Player.
“Estava no quarto de hóspedes, onde há um quadro enorme de Cliff. Ficava lá treinando as músicas que tinham me passado. Em uma manhã, de forma aleatória, olhei para a imagem e disse: ‘não vou lhe desapontar, prometo que darei o meu melhor’. De uma forma estranha, me sinto conectado a Cliff, como se o conhecesse.”
Segundo Robert, Burton era realmente o músico ideal para o Metallica.
“Suas ideias e sua presença eram muito especiais. No palco era um músico realmente físico em termos de presença. Tocava o que sentia. Sua abordagem era: ‘vou tocar o que considero certo e, se você não gostar, dane-se’. Além disso, era mais velho e experiente que os outros caras da banda, um músico com mais habilidade. Sabia tocar piano, ouvia música clássica e coisas como Lynyrd Skynyrd. Era uma força em diferentes níveis.”
O baixo do Metallica além de Cliff Burton e Robert Trujillo
Além de Cliff e Robert, o Metallica teve outros dois baixistas: Ron McGovney, que participou das primeiras atividades e Jason Newsted, que permaneceu na função entre 1986 e 2001. O produtor Bob Rock assumiu o posto temporariamente durante as gravações do álbum “St. Anger” (2003).
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