Apesar de ter nos deixado cedo, aos 42 anos de idade, em 1977, Elvis Presley fez e continua fazendo história na música. O chamado rei do rock arrastou multidões e bateu inúmeros recordes nas paradas musicais, sendo o artista que mais emplacou álbuns no ranking Billboard 200.
Um recente estudo da empresa de marketing Oppizi (via American Songwriter) reforça o tamanho de seu impacto. O relatório aponta que o músico vendeu mais de 320 milhões de discos físicos. Dessa quantia, 212 milhões são álbuns, enquanto cerca de 135 milhões são singles.
Na comparação de vendas de singles entre dez dos grandes artistas dos Estados Unidos, Presley apareceu em primeiro lugar com folga. Depois, figurou Frank Sinatra, com 95 milhões de compactos comercializados. Michael Jackson ficou em terceiro, com 79 milhões. Madonna e Stevie Wonder fecharam o top 5 com, respectivamente, 75 milhões e 65 milhões. Whitney Houston, Cher, Prince, Janet Jackson e Billy Joel completam a lista de 10 maiores.
Um porta-voz da Oppizi atribui esses números estrondosos não só ao sucesso e à carreira consolidada de tais cantores, como também ao crescente interesse por mídias físicas. De acordo com a Billboard, na semana do Natal do ano passado, aproximadamente 2,23 milhões de vinis foram comprados, o maior número registrado num período de sete dias desde 1991.
“É fascinante presenciar o aumento nas vendas de LPs. Parece que os bens físicos ainda têm valor para muitas pessoas, mesmo na era digital. Muitas vezes, os amantes da música sentem que os downloads digitais fazem com que percam qualquer tipo de interação física com a música que estão ouvindo.”
O impacto de Elvis Presley
Em 16 de agosto de 1977, Elvis Presley morreu por problemas cardíacos. Ele foi encontrado no banheiro de sua mansão em Graceland, no Tennessee, Estados Unidos, por sua então noiva, Ginger Alden. Após mais de 40 anos de sua morte, seu trabalho continua impactando as antigas e novas gerações.
Uma pesquisa conduzida pela CBS News com a população dos Estados Unidos em 2017 mostrou que 47% dos entrevistados ainda se consideravam fãs do artista. Dessa porcentagem, 55% tinham mais de 65 anos, enquanto 43% possuíam entre 18 e 34 anos de idade – ou seja, nunca acompanharam a carreira do cantor em vida.
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