Max Cavalera deixou o Sepultura em 1996, em meio a desavenças com os outros integrantes. Mas, na opinião do ex-companheiro de banda, Andreas Kisser, o vocalista e guitarrista do Soulfly e de outros projetos ainda está preso ao passado.
Em entrevista ao podcast “Prática na Prática”, apresentado pelo também ex-integrante do Sepultura Jean Dolabella, Kisser destacou primeiramente que, em sua opinião, o Sepultura atual – com ele na guitarra, Paulo Jr. (baixo), Derrick Green (voz) e Eloy Casagrande (bateria) – vive o melhor momento de sua carreira.
“O Sepultura está uma máquina imparável. A gente está muito focado, está tudo muito organizado com a gravadora, temos empresários nos representando em várias partes.”
Depois, o músico afirmou que mudanças na formação de bandas clássicas devem ser respeitadas. Journey e Van Halen foram citados como exemplos.
Para o artista, como transcrito pelo Whiplash, é necessário que, com uma alteração de lineup, os membros cresçam profissionalmente e não fiquem restritos aos feitos anteriores – o que ele não vê Max fazer.
“Tem que ter o respeito ao presente. No caso do Sepultura, precisamos sempre dar chance para o crescimento e não ficar preso em uma época da sua vida e ficar lá para sempre. É um erro o que o Max faz até hoje de tentar buscar isso ainda, sabe? Ficar no ‘Roots’, falando a mesma coisa. Toda entrevista que ele dá, fala sobre o mesmo assunto. O cara tem tanta chance de fazer coisas diferentes com uma galera. É preciso aceitação e não ter medo da mudança. As pessoas têm pavor da mudança, mas como você chegou aqui? Com várias mudanças. Não existe isso. A mudança faz parte, tudo muda. O São Paulo já foi o maior clube do mundo.”
Assista à entrevista a seguir.
Max Cavalera sobre o Sepultura atual
Como mencionado, Max Cavalera saiu do Sepultura ainda em 1996, enquanto seu irmão, Iggor, permaneceu por mais uma década. Os dois se reuniram já no fim dos anos 2000, com o projeto Cavalera Conspiracy.
Na visão de Max, ele e o irmão eram a alma da banda. Durante bate-papo com o programa Rock Mania (via Whiplash) no fim de 2022, o vocalista e guitarrista disse que o atual Sepultura “não é a mesma coisa”.
“Essas músicas têm magia, nesses discos que a gente fez. A gente botou sangue, suor, raiva, ódio, amor e tudo nesses discos que a gente fez. Sem querer falar mal nem nada, mas as pessoas querem ouvir o mais parecido com o original, que é com o Iggor na bateria e eu nos vocais e na guitarra. Eu sei que eles continuam tocando, mas pra mim e pra maioria dos fãs não é a mesma coisa. Não é por maldade, eu não estou fazendo isso com maldade pros caras. Independentemente do que o outro Sepultura está fazendo, o que eu e o Iggor fazemos é o real, é o de verdade, é o verdadeiro Sepultura, a alma do Sepultura. O espírito do Sepultura está com a gente.”
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Mas isso é uma vdd. O Max ta em 5 outras bandas e td entrevista alfineta os caras do Sepultura. Td entrevista dele vira isso, bicho. Eu curto mt os projetos do Max, mas ele é como pessoa parece um porre.
Tanto Max e Sepultura sofreram transformações psicológicas, gosto musical e amadurecimento…acredito que mudanças foram boas e outras não!!!! Preferia o som do Sepultura a moda antiga, com duas guitarras e nada de Groove e Max que saísse dessa vida de New Metal!!!! Ainda bem que existem outras bandas melhores, valeu!!!!
respeito o Sepultura atual e também concordo que para frente que se anda como a reunião do Pantera sem os irmãos vida que segue mas a grande verdade é que o Sepultura raíz sempre vai estar com os irmãos Cavalera inegável errado Max não esta