Em 1971, o Pink Floyd gravou “Live at Pompeii”, um registro ao vivo feito no anfiteatro de Pompeia e lançado no ano seguinte. A apresentação se tornou simbólica tanto pelo local como também pelas performances e filmagem, realizada curiosamente sem plateia. Agora, mais de 50 anos depois, o baterista Nick Mason voltará ao lugar histórico com sua banda, Nick Mason’s Saucerful of Secrets.
O grupo – formado também por Dom Beken (teclado), Lee Harris (guitarra), Gary Kemp (guitarra) e Guy Pratt (baixo) – fará um show em Pompeia, na Itália, no dia 24 de julho, como parte de sua turnê pela Europa. O repertório, como de praxe, deverá ser composto apenas por músicas dos primeiros álbuns do Pink Floyd, pois o projeto homenageia as obras anteriores a “The Dark Side of the Moon” (1973).
Já que o anfiteatro em si não poderá ser utilizado, a apresentação acontecerá no Grand Theatre, cujo destaque, segundo um site turístico, é a arquitetura helenística e a ótima acústica. A novidade foi confirmada em um comunicado nas redes sociais.
“Outro segredo foi revelado: Nick Mason’s Saucerful of Secrets vai ir para Pompeia em julho. Com o anfiteatro indisponível para shows agora, a banda se apresentará no igualmente antigo Grand Theatre, nas ruínas.”
Depois de cumprir as nove datas no continente europeu, o Nick Mason’s Saucerful of Secrets segue para a Austrália. A banda tem compromissos marcados até setembro deste ano.
Pink Floyd e Pompeia
Depois do “Live at Pompeii”, a relação entre o Pink Floyd e a Pompeia continuou. Em 2016, David Gilmour realizou dois shows da turnê “Rattle That Lock” no anfiteatro local. As apresentações viraram um filme, exibido nos cinemas, e posteriormente, disponibilizado no YouTube.
Ainda, no ano passado, o músico italiano Max Gazzè apresentou um tributo ao Pink Floyd no anfiteatro para celebrar os 50 anos de lançamento do “Live at Pompeii”.
O Saucerful of Secrets de Nick Mason
Como mencionado, os repertórios do Nick Mason’s Saucerful of Secrets contam apenas com faixas dos primeiros discos do Pink Floyd, mais especificamente os lançamentos entre “The Piper at the Gates of Dawn” (1967) e “Obscured by Clouds” (1972). Em entrevista ao Music Radar, o baterista justificou tal escolha.
“Não há nada do Pink Floyd que eu não goste de tocar. Quando me referi a esse projeto como um ‘trabalho de amor’, não é especificamente sobre esses álbuns, embora exista certo frescor neles que ficaria faltando se começássemos a tocar o ‘The Dark Side of the Moon’, ‘The Wall’ (1979) e outros.”
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Facebook | YouTube.
David Gilmour em 2016…showzaço!!!! Muito bom, valeu!!!!