A venda de discos de vinil cresceu nos últimos anos, sobretudo nos Estados Unidos. No ano passado, de acordo com a empresa de monitoramento de mercado Luminate, o formato teve maior sucesso do que os CDs no país pela primeira vez desde 1987.
Agora, um novo estudo da companhia trouxe mais detalhes a respeito de tal aumento. Segundo a pesquisa, considerando os últimos doze meses, 50% dos compradores de discos de vinil em território americano não têm toca-discos e, por consequência, não escutam de fato a mídia.
Já em relação aos amantes de música no geral, apenas 15% possuem o aparelho. Não há outras explicações a respeito dos números, mas é especificado que os “super fãs” são cerca de três vezes mais propensos a adquirirem discos de vinil – provavelmente como forma de apoiar os ídolos ou colecionar.
Ainda conforme a apuração, as pessoas que curtem rock são aproximadamente 8% mais propícias a comprarem e a ouvirem discos de vinil. Já membros da comunidade LGBTQ+ têm 25% mais de chances de usarem um toca-discos.
Outros dados mostram que 31% da Geração Z, nascida entre a segunda metade da década de 1990 até o início de 2010, gostaria que os artistas fornecessem mais opções de merchandising. Chamado “Top Entertainment Trends for 2023: What the Data Says”, o relatório está disponível na íntegra no site oficial da Luminate.
Os discos de vinil mais vendidos em 2022
Segundo a Luminate, o disco de vinil mais vendido nos Estados Unidos em 2022 foi “Midnights”, de Taylor Swift, com 945 mil cópias vendidas, quase o dobro do segundo colocado, “Harry’s House”, de Harry Styles, com 480 mil. O pódio fecha com a estreia de Olivia Rodrigo, “Sour”, com 263 mil unidades vendidas. “Good kid, m.A.A.d city”, de Kendrick Lamar, esteve em quarto, com 254 mil. “Rumours”, álbum lançado pelo Fleetwood Mac em 1977, pegou a quinta colocação, com 243 mil.
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Poderíamos chamar isso de compra inconsciente?
É também possível que estejam comprando para obter lucro na venda futura pois os preços estão subindo devido ao interesse atual.