Nos últimos dias, fortes chuvas atingiram o norte da Itália, causando 13 mortes e deixando um rastro de destruição. Por conta disso, uma série de eventos pelo país estão sofrendo cancelamentos, seja pela dificuldade estrutural ou pelo luto em respeito às vítimas fatais. O exemplo mais publicizado é o Grande Prêmio da Emilia Romagna de Fórmula 1, que aconteceria durante o vindouro final de semana.
Porém, Bruce Springsteen manteve sua agenda de shows e está disposto a cumpri-la. O músico se apresenta com a E Street Band nesta quinta-feira (18) em Ferrara e no próximo domingo (21) em Roma.
Como observado pelo The Guardian, a decisão descontentou alguns fãs, que usaram as redes sociais para manifestar o repúdio. No Twitter, um fã chamado Massimiliano Zampini escreveu:
“Bruce Springsteen, considere reagendar seu show de hoje. As áreas circundantes enfrentaram inundações devastadoras. Você deve porque: todos os recursos de emergência devem estar disponíveis na área afetada; precisamos evitar tráfego massivo; em respeito às vítimas.”
Outra admiradora, Laura Casadei, declarou:
“É um escândalo que eles estejam fazendo o show de Springsteen em Ferrara esta noite. Ele vai cantar sem público, pois todas as ruas principais estão bloqueadas em vários lugares.”
Por hora, representantes do artista não se manifestaram. Ferrara, uma das principais cidades da Emilia Romagna, não foi diretamente afetada pelas enchentes e seu prefeito, Alan Fabbri, defendeu a decisão de não cancelar o show, que espera atrair até 50 mil pessoas. Disse ele no Facebook:
“Lamento se alguém pode ter pensado que Ferrara foi insensível à tragédia na Romagna só porque não cancelou o show do The Boss. Dada a sua enorme complexidade, o evento não pode ser adiado ou cancelado a curto prazo depois de ter envolvido milhares de trabalhadores e turistas que chegaram à cidade.”
Bruce Springteen atualmente
A atual tour de Bruce Springteen é a primeira com a E Street Band em 6 anos. Durante a perna norte-americana, o giro esteve envolto em uma série de polêmicas por conta do alto preço dos ingressos. A Ticketmaster, responsável pelas vendas, adotou um modelo variável conforme o interesse do públicos pelas entradas, ao invés de estabelecer valores fixos.
Tanto o músico quanto seus colegas de banda se esquivaram das reclamações, atribuindo responsabilidade à empresa, que se defendeu destacando que a modalidade dinâmica se assemelha à de comercialização de passagens aéreas.
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