Burning Witches peca em criatividade com “The Dark Tower”

Trabalho é o quinto de inéditas do grupo em 6 anos, marca surpreendente na realidade atual da indústria

A Burning Witches possui uma marca surpreendente para a realidade atual do mercado. Em 6 anos, a banda lançou 5 álbuns de estúdio. Ou seja, disposição não falta para o quinteto, que pratica um power metal com bastante acréscimo de peso no instrumental.

A formação atual conta com a vocalista holandesa Laura Guldemond. As instrumentistas são todas suíças: Larissa Ernst (guitarra), Romana Kalkuhl (guitarra), Jeanine Grob (baixo) e Lala Frischknecht (bateria). Esse lineup disponibiliza “The Dark Tower”, mais um trabalho produzido por Marcel Schmier, baixista e vocalista do Destruction, padrinho do grupo.

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Musicalmente, o trabalho tem tudo para agradar os fãs do estilo proposto. As instrumentistas entendem do riscado e Laura se mostra uma boa cantora. O grande obstáculo acaba sendo o aspecto criativo em um combalido subgênero onde todas as possibilidades parecem já ter sido usadas.

Mesmo assim, há bons momentos, como na climática “Evil Witch” e sua pegada a la Iron Maiden do passado. Ou na faixa-título, com riffs macabros na medida certa, remetendo a Mercyful Fate/King Diamond.

Entre pontos positivos e negativos, a Burning Witches se mostra capaz de manter seu lugar de destaque na cena com “The Dark Tower”. Porém, as próprias já fizeram trabalhos melhores nos plays anteriores. Ah, e não precisava ter copiado na cara dura “Judas Rising”, do Judas Priest, em “World on Fire”.

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Ouça “The Dark Tower” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

O álbum está na playlist de lançamentos do site, atualizada semanalmente com as melhores novidades do rock e metal. Siga e dê o play!

Burning Witches – “The Dark Tower”

01. Rise Of Darkness

02. Unleash The Beast

03. Renegade

04. Evil Witch

05. World On Fire

06. Tomorrow

07. House Of Blood

08. The Dark Tower

09. Heart Of Ice

10. Arrow Of Time

11. Doomed To Die

12. Into The Unknown

13. The Lost Souls

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. Burning Witches, uma das melhores bandas da atualidade e seus registros comprovam isto . A cada lançamento uma aula do melhor do Heavy tradicional. Quanto a “falta de criatividade” de the dark tower eu não entendo o que o autor quiz dizer ainda porque linearidade é o que percebe-se a cada álbum das suecas e não a busca da reinvenção da roda sem deixar, contudo, sua individualidade impressa em ótimas composições . As influências estão lá, Saxon, Running Wind, Warlock, Grave Digger entre outras, e se diferente não seria burning witches !. Juntamente com o solo da vocalista Leather, we are the chosen, já um dos melhores registros de 2023.

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