Quando o Europe retomou suas atividades, em 2004, causou polêmica junto a fãs da sonoridade de álbuns como “The Final Countdown” (1986), “Out of This World” (1988) e “Prisoners in Paradise” (1991). Isso porque os músicos resolveram adotar uma linha mais pesada, com referências de hard e blues rock setentista. As melodias palatáveis de teclados foram deixadas de lado em prol de uma maior concentração de riffs de guitarra.
Porém, parece que as coisas podem estar mudando. Durante entrevista à revista Classic Rock, o vocalista Joey Tempest não descartou que o próximo disco resgate algumas características do passado mais distante. E reconhece que o distanciamento foi proposital, para que os músicos não fossem acusados de se repetir em busca de sucesso fácil.
“Se estivéssemos tendo essa conversa há 10 anos, isso seria completamente impossível. Mas chegamos a um ponto em que não é mais o caso. E o bom é que aconteceu de forma totalmente natural. Estou percebendo que minha escrita voltou às raízes. Os elementos melódicos ligados àquela época voltaram.”
Todos os álbuns lançados pelo Europe desde o retorno chegaram ao Top 5 da Suécia, terra natal da banda. Até isso deu a tranquilidade para que a coisa acontecesse de forma natural.
“Acho isso muito emocionante porque não foi premeditado. Se eu tivesse sugerido ‘fazer um álbum dos anos 80’, a banda teria atirado em mim. Mas acontece que eles também estão pensando: ‘Isso pode ser muito legal’, então veremos aonde isso vai dar.”
Sobre o Europe
Fundado em 1979 – usando o nome Force em seus três primeiros anos – o Europe lançou 11 álbuns de estúdio até o momento. O mais recente, “Walk the Earth”, saiu em 2017. Somados, os trabalhos venderam mais de 10 milhões de cópias em todo o planeta – mais da metade da marca alcançada com “The Final Countdown”.
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