Tão logo foi anunciada a morte de Tina Turner, aos 83 anos, vários músicos começaram a publicar homenagens. Entre parceiros e influenciados, é possível notar a abrangência da obra da cantora, que apesar de não ter se limitado a algum estilo específico, sempre teve uma veia roqueira latente, o que a credenciou a ser chamada de rainha do gênero.
Atualizaremos a publicação à medida que novos tributos forem realizados.
Mick Jagger (Rolling Stones): Estou muito triste com a morte da minha maravilhosa amiga Tina Turner. Ela era realmente uma artista e cantora extremamente talentosa. Ela era inspiradora, calorosa, engraçada e generosa. Ela me ajudou muito quando eu era jovem e nunca vou esquecê-la.”
John Fogerty (Creedence Clearwater Revival): “Profundamente triste com a morte de Tina Turner… Adorei a versão dela de ‘Proud Mary’! Foi diferente e fantástica. Também fiquei muito feliz porque ela escolheu minha música e foi o disco que deslanchou sua carreira.”
David Coverdale (Whitesnake): “Amada Tina… Simply the best… Pensamentos amorosos para Erwin, sua família, amigos e fãs… Uma alma muito bonita e talentosa… A amava muito…”
Ronnie Wood (Rolling Stones, Faces, Jeff Beck Group): “Deus te abençoe Tina, a rainha do rock and soul e uma querida amiga da nossa família. Amor e orações para toda a família, amigos e entes queridos de Tina.”
Randy Bachman (The Guess Who, Bachman-Turner Overdrive): “Dizer ‘simplesmente a melhor’ é um eufemismo. A rainha do talento, perseverança e modelo para as mulheres de todos os lugares nos deixou. Temos a sorte de que seu legado viverá através de sua música. Paz aos seus entes queridos. Uma força incrível”.
Bryan Adams: “Descanse em paz, Tina Turner. O mundo acaba de perder um dos maiores artistas de todos os tempos. Serei eternamente grato pelo tempo que passamos juntos em turnê, no estúdio e como amigos. Obrigado por ser a inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo, por falar sua verdade e nos dar sua voz incrível. Minhas condolências ao marido Erwin e à família de Tina. É apenas amor… e isso é tudo.”
Joe Bonamassa: “Descanse em paz, uma das maiores a ter agraciado os palcos.”
Living Colour: “Descanse em poder, lenda!”
Geezer Butler (Black Sabbath): “Triste saber da morte de Tina Turner. Eu a vi em sua primeira grande turnê, abrindo para os Rolling Stones no Birmingham Odeon em 1966 e me tornei um fã instantâneo. Descanse em paz.”
Jeff Scott Soto: “Descanse em paz, lenda.”
Peter Criss (Kiss): “Descanse em paz, uma verdadeira lenda. Deus abençoe Tina Turner.”
David Draiman (Disturbed): “Outra lenda insubstituível se vai.”
Doug Aldrich (The Dead Daisies): “Descanse em paz, Tina. Sempre amei essa música. Lembra muito os anos 1980.”
Todd La Torre (Queensrÿche): “Outro ícone pioneiro se vai. Triste demais.”
Billy Corgan (Smashing Pumpkins): “Descanse em paz, lendária Tina Turner.”
De acordo com sua assessoria de imprensa, Tina Turner morreu após enfrentar “uma longa doença” em sua casa perto de Zurique, na Suíça. Uma cerimônia fúnebre privada será realizada para amigos próximos e familiares.
Tina Turner, a rainha do rock and roll
Nascida em 26 de novembro de 1939, em Nutbush, uma comunidade em Brownsville, nos Estados Unidos, Anna Mae Bullock ganhou o mundo sob o nome artístico de Tina Turner, por vezes referida como a “rainha do rock and roll”.
No início, ela se apresentava ao lado do cantor e guitarrista Ike Turner, sob o nome Little Ann. Foi “rebatizada” pelo parceiro como Tina Turner a partir do lançamento do single “A Fool in Love”. Nasceu assim, de vez, o duo Ike & Tina Turner.
A dupla fez muito sucesso nos anos 60 e logo os dois se casaram, mas a parceria na música e na vida seria encerrada em 1976. Além dos problemas com drogas, Ike tinha um longo histórico de agressões físicas contra a cantora. Ele faleceu em 2007 e os dois nunca reataram o contato e a colaboração musical.
A partir da década de 80, Tina Turner se lançou como artista solo e alcançou um sucesso ainda maior com álbuns como “Private Dancer” (1984) e “Break Every Rule” (1986). Foi nessa época que ela veio ao Brasil pela primeira e possivelmente única vez, em 1988, para três shows. No Rio de Janeiro, ela bateu o recorde de público de um show solo, com cerca de 180 mil pessoas no estádio do Maracanã.
Tina também fez carreira como atriz. Ela apareceu em filmes como “Tommy” (1975), baseado no álbum do The Who de mesmo nome, e principalmente “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão” (1985), filme do qual também fez a trilha sonora. Em 1995, ela cantou a música tema de “007: Contra GoldenEye”.
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