A relação entre o Guns N’ Roses e o Rio de Janeiro é mundialmente conhecida desde 1991, quando a banda se apresentou na segunda edição do Rock in Rio. Foi a primeira aparição em palcos nacionais, dando início a uma história cheia de eventos marcantes, como o retorno de Axl Rose aos palcos no mesmo evento uma década mais tarde, após longo período de reclusão.
Porém, como já é sabido, nem sempre as coisas aconteceram harmoniosamente. Em 2016, o grupo tocou no Estádio Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão (embora o Botafogo, mantenedor do local, não goste que ele seja chamado assim, mas caiu no gosto popular).
Durante entrevista ao canal Corredor 5 (transcrita pelo Whiplash), Bernardo Amaral, sócio-diretor da Qualistage, casa de show da zona oeste carioca, lembrou um caso ocorrido nesta passagem em específico.
“O Guns N’ Roses, fiz no Engenhão, em 2016. Eles não atrasaram muito. Mas uma vez fiz na Arena e atrasou mais de 1 hora. Só quem se atrasa é o Axl Rose, os outros não. No Engenhão, montamos um camarim com milhões de exigências. Tinha que ter mesa de sinuca, de massagem etc. Bebida e comida.
O Axl chegou de carro, do carro foi para o palco, fez o show e foi embora. Não passou pelo camarim! Custou uns 70 mil reais para montar! Ele nem entrou. Já o Black Eyed Peas, na Apoteose, foi o camarim mais exigente que vi na minha vida. A Fergie entrou para fazer xixi e só.”
Guns N’ Roses no Brasil em 2016
A vinda do Guns N’ Roses em 2016 foi a primeira passagem da turnê Not in This Lifetime pelo Brasil. O giro marcou a reunião de Axl Rose com Slash e Duff McKagan – que já havia participado da passagem anterior pela América do Sul, que deu o start para o reencontro.
O show no Engenhão foi realizado dia 15 de novembro. A banda ainda tocou em Porto Alegre (8/11, Estádio Beira-Rio), São Paulo (11 e 12/11, Allianz Parque), Curitiba (17/11, Pedreira Paulo Leminski) e Brasília (20/11, Estádio Mané Garrincha).
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