Lançado no último dia 9 de junho, “Six” honra seu nome e é o sexto álbum de estúdio do Extreme. Um número baixo, considerando que a banda se aproxima dos 40 anos de carreira. Porém, os próprios integrantes da banda não se incomodam com essa marca um tanto quanto incomum.
Em entrevista à Heavy, revista australiana, o guitarrista Nuno Bettencourt tentou explicar o motivo de o grupo não ser tão prolífico em sua discografia. Explica o português, conforme transcrição do Blabbermouth:
“Se há um álbum saindo, ou uma música saindo, então é por uma razão. E geralmente é uma boa razão para mim. Então, na verdade, significa que escrevemos algo que acho que vale a pena compartilhar… Há um motivo pela qual nós não lançamos muitos álbuns, é porque a emoção tem que estar lá. Eu disse a Gary [Cherone, vocalista] muito, muito jovem que eu nunca queria lançar nenhuma música só por lançar. Provavelmente não é a coisa mais inteligente financeiramente para uma banda fazer isso, porque toda vez que você lança um álbum, você ganha dinheiro, recebe adiantamentos, faz turnês pelo mundo. Mas tem que ser algo de que você realmente se orgulhe.”
Por conta disso, o instrumentista garante que a primeira pessoa que deseja agradar é a si mesmo.
“E o que quero dizer com isso é que tem que ter sucesso antes mesmo de sair – o que significa que você está super orgulhoso disso. Você está animado e coloca a cabeça no travesseiro tranquilo. Independentemente de se todo mundo odeia ou adora, isso não significa nada para você. É sempre um bônus quando alguém mais curte. Mas no final do dia, não há nada pior do que as pessoas amarem o que você está fazendo se você não gostou em primeiro lugar.”
Sobre o Extreme
Fundado na cidade americana de Boston em 1985, o Extreme estourou com seu segundo álbum, “Pornograffitti” (1990). Embalado pelo sucesso de “More Than Words” – única música da carreira da banda a chegar ao topo do Billboard Hot 100, principal parada de singles – o trabalho vendeu mais de 4 milhões de cópias em todo o planeta.
A formação atual mantém 3 membros da clássica: o vocalista Gary Cherone, o guitarrista Nuno Bettencourt e o baixista Pat Badger. O baterista Kevin Figueiredo entrou em 2007. O titular original das baquetas, Paul Geary, ainda trabalha com os músicos na parte empresarial.
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