A proliferação de qualquer tecnologia faz a sociedade precisar ajustar suas leis e regulamentos. Com esse espírito, a Recording Academy divulgou uma nova regra para o Grammy barrando o reconhecimento de inteligência artificial.
Em declaração oficial, a Recording Academy determinou:
“Apenas criadores humanos são aptos a serem submetidos a consideração. Um trabalho que não contém autoria de humanos não será apto em nenhuma categoria.”
Quanto a trabalhos que contêm autoria mista entre humanos e IA, a academia escreveu:
“O componente de autoria humana do trabalho submetido precisa ser significante e mais que de minimis [sem significância ou importância; tão menor a ponto de não ser inconsequente]. Especificamente, isso significa que se IA estiver envolvida, então a contribuição humana precisa ser a principal contribuição criativa.”
Segundo a Recording Academy, os autores de material gerado por inteligência artificial não serão aptos para indicação a menos que contribuam com algo além do elemento de IA.
Alterações de regras para o Grammy
Entre outras regras alteradas, um criador agora precisa aparecer em mais de 20% de um álbum para ser incluído nas indicações a Álbum do Ano. Antes não havia qualquer limitação nesse aspecto, com todos os compositores e produtores envolvidos podendo ser indicados.
Além disso, o número de indicados nas quatro categorias principais do Grammy – Artista Revelação, Álbum do Ano, Música do Ano e Gravação do Ano – foi reduzido de 10 para oito.
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