Quando Iggy Pop foi sem camisa a restaurante luxuoso e comeu carne com a mão

Josh Homme, vocalista e guitarrista do Queens of the Stone Age, estava junto e classificou o momento como “memorável”

Se você viu Iggy Pop com camisa, pode se considerar um privilegiado. Brincadeiras à parte, a figura do avô do punk é sempre associada ao peito desnudo e isso deveria ser considerado seu dress code. Porém, um restaurante muito chique de Beverly Hills não entende a situação dessa forma.

Em recente entrevista a Zane Lowe, no Apple One (via Loudwire), Josh Homme relembrou um momento específico durante os preparativos do álbum “Post Pop Depression” (2016). Em um intervalo das sessões, o duo resolveu ir ao Lawry’s, requintado ponto local. No próprio website, o estabelecimento já adverte:

“Pedimos gentilmente aos nossos hóspedes que respeitem nosso código de vestimenta casual de negócios. Os seguintes itens não são permitidos no restaurante: roupas de praia, roupas de ginástica ou atléticas (shorts de ginástica, tops, etc.), cut-offs, chinelos. A gerência reserva-se o direito de recusar o serviço a clientes que estejam vestidos de forma inadequada.”

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Como alguém que já foi sem cueca no alistamento para o exército (e se esfregou para ficar propositalmente ereto na hora da inspeção), Pop não ligou para as normas.

“Ele entrou sem camisa no Lawry’s, pegou um bife e começou a comer o segurando com as mãos! Essa foi a melhor coisa que eu já vi na minha vida, porque ele estava sendo ele mesmo. Não estava fazendo aquilo para provocar ninguém, não estava dando a mínima para isso.”

Iggy Pop vestido, mas…

Como imaginado, os responsáveis pela casa intercederam em nome da moral e dos bons costumes.

“O gerente se aproximou e disse: ‘Sinto muito em dizer isso a você, mas é uma violação do código de saúde você ter seus mamilos para fora na mesa do jantar’. E Pop apenas disse: ‘Sinto muito por isso – claro!’ e se vestiu.”

Mesmo após colocar a camisa, Iggy Pop continuou segurando a carne com as mãos.

“Isso me fez me apaixonar por ele de novo porque ele era gentil e doce … tipo, ‘Vou transar comigo até que alguém diga que não posso, e então vou decidir se estou bem com isso. … Se o pedido for respeitoso, vou ouvir o seu lado e colocar meu colete.’ Ou como disse Oscar Wilde: ‘Seja você mesmo – todos os outros estão comprometidos.’”

E não foi a primeira vez que Iggy influenciou Josh, como o próprio faz questão de enfatizar.

“Ele sempre foi minha inspiração. Passou de um junkie que era um pária – as pessoas diziam: ‘Você pode fazer o que quiser, mas não traga Iggy aqui’ – para alguém que realmente é um monumento tão celebrado e venerado.”

Sobre “Post Pop Depression”

“Post Pop Depression” se tornou o primeiro disco da carreira de Iggy Pop a alcançar o Top 20 nos Estados Unidos (17º no The Billboard 200) e Top 5 no Reino Unido (5º lugar no chart). Também figurou entre os 10 mais vendidos em sua semana de lançamento na Austrália, Áustria, Bélgica, Holanda, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Noruega e Suíça.

A turnê de divulgação contou com apenas 21 shows, sendo 14 na América do Norte e 7 na Europa. Os mesmos músicos que participaram das gravações, incluindo Josh Homme, o acompanharam nos palcos.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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