Josh Freese conta como era trabalhar com Axl Rose no fim dos anos 90

Baterista afirma que, diferentemente do que muita gente pensa, o cantor sempre foi muito "generoso, legal e simpático"

Atrasos, brigas, violência… Axl Rose tem um passado polêmico. O vocalista do Guns N’ Roses ficou bastante conhecido por seu comportamento turbulento, como se fosse a personificação do lema “sexo, drogas e rock and roll”. Com o fim da formação original da banda, na metade da década de 1990, tornou-se recluso de tal forma que quase ninguém tinha informações a seu respeito.

Por tudo isso, inevitavelmente, a figura controversa de Rose passou a gerar muita curiosidade nas pessoas. Desse modo, qualquer músico que o tenha conhecido pode receber a famosa pergunta “Como era sua relação com Axl Rose?”.

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Foi o caso de Josh Freese, que, em entrevista ao Appetite for Distortion (um podcast com temática de Guns N’ Roses), transcrita pelo Ultimate Guitar, foi convidado a revelar como era trabalhar junto de Axl Rose no fim dos anos 90. O baterista afirmou que o cantor sempre foi generoso, legal e simpático durante o período em que conviveram.  

“Nunca tive nenhum problema e não tenho nenhuma história engraçada para contar, exceto que me dei muito bem com ele.”

Freese entende a curiosidade em torno do assunto, mas destacou ter ficado até triste em pensar como sua saída do Guns N’ Roses poderia afetar o cantor, já que os dois se deram tão bem. Havia um grande receio de sua parte que o frontman levasse a decisão para o lado pessoal – o que, felizmente, não aconteceu.

“Desde então, só nos vimos uma vez, durante o Coachella, anos atrás. Ele foi super legal, demos risada. Foi muito bom.”

Josh Freese e o tempo com o Guns N’ Roses

Josh Freese entrou no Guns N’ Roses em 1997, para substituir Matt Sorum, e ficou até o ano 2000. Na ocasião, decidiu não renovar seu contrato por causa da demora no lançamento do álbum “Chinese Democracy” – lançado mundialmente só em novembro de 2008, mesmo que sua produção tenha começado uma década antes.

“E eu estava pensando: ‘Cara, vou ficar aqui sentado por mais dois anos nesta sala de controle no estúdio enquanto eles mexem com as coisas? Não sei se quero passar mais dois anos da minha vida fazendo isso…’ Gostei do tempo que passei no Guns, mas não queria mais ficar sentado, e era mais ou menos isso que parecia que ia acontecer. Eles não ficaram sentados, mas passaram muito mais tempo no estúdio ainda depois que eu saí.”

Concomitantemente a isso, Josh Freese estava começando a formar o A Perfect Circle e viu algo mais real no novo projeto. Para ele, seria melhor do que participar de um álbum que, tamanha a demora para sair, ficaria conhecido como “o disco eternamente adiado”.

“Nos fins de semana, eu tocava com Billy Howerdel e Maynard James Keenan, iniciando o A Perfect Circle. Isso foi algo tangível e real. Tipo: ei, vamos gravar um disco, vamos fechar um acordo e sair em turnê em alguns meses ou no mês que vem, vamos agendar shows…”

No momento atual

Atualmente, enquanto o Guns N’ Roses está realizando uma nova turnê mundial (sem previsão de passar pelo território brasileiro), Josh Freese está na estrada com o Foo Fighters, que, inclusive, vem para o Brasil este ano e realizará dois shows. No dia 7 de setembro, a apresentação será em Curitiba. No dia 9, o grupo será headliner do The Town, em São Paulo.

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Letícia Höfke
Letícia Höfkehttps://igormiranda.com.br/
Letícia Höfke é jornalista, formada pela PUC-Rio, e escritora com três livros publicados até o momento. Já trabalhou no SBT Games, no Caderno B do Jornal do Brasil e no Clube do Videogame. Letícia ama música e é muito fã de rock e metal desde a adolescência.

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