Max Cavalera é um metalhead de carteirinha, daqueles que até hoje gosta de explorar as novidades do underground. A tradição vem desde os anos 1980, do hábito de trocar fitas e garimpar com os escassos recursos da época.
Em entrevista ao quadro “My 3 Questions To”, do canal do YouTube Sobre la Dosis, o músico brasileiro foi convidado a escolher seus 3 álbuns preferidos de thrash metal. A pequena lista, transcrita pelo Blabbermouth, fugiu dos nomes óbvios e resgatou clássicos dos porões oitentistas.
“O primeiro é ‘Forward to Termination’, da banda canadense Sacrifice. Um disco incrível, ouvi muito quando era adolescente. A seguir, escolho ‘Survive’, do Nuclear Assault. Danny Lilker é o cara! Eles tocaram com o Sepultura quando foram ao Brasil e foi ótimo. O vocalista, John Connelly, pegou minha guitarra emprestada para tocar. Quando devolveu estava cheia de sangue.
E o último é ‘Darkness Descends’, do Dark Angel, que eu adoro. É o álbum perfeito de death/thrash metal, pendendo mais para o lado do segundo. A bateria de Gene Hoglan é incrível nesse aqui. Também amo o poder e a brutalidade dos riffs.”
Os favoritos de Max Cavalera
Colocando as escolhas em ordem cronológica, “Darkness Descends” saiu em novembro de 1986. Segundo disco do Dark Angel, foi o primeiro a contar com Gene Hoglan na bateria. Sua entrada incorporou elementos de death, groove e doom metal ao som do grupo. Também foi o último a contar com o vocalista original, Don Doty.
Lançado em outubro de 1987, “Forward to Termination” foi o segundo trabalho completo da carreira do Sacrifice. Em 2022, o play ganhou relançamento na Europa com uma série de faixas bônus.
Mais um segundo álbum, “Survive” foi disponibilizado em novembro de 1988. Foi o primeiro da carreira do Nuclear Assault a entrar na Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos.
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