O Angra teve diversas formações durante a carreira. Se formos considerar o período ao primeiro disco, “Angels Cry” (1993), a conta só aumentaria. Ainda assim, mantendo o foco a partir do momento em que a banda lançou seu debut, o número é um tanto quanto considerável.
O único presente em toda a história é Rafael Bittencourt. O guitarrista e eventual vocalista conduz e coordena a história através das mudanças, se adaptando ao que de melhor cada novo colega pode oferecer.
Porém, ele não parece disposto a suportar outro rompimento de grande porte, caso um dia venha a acontecer. Em entrevista ao Ibagenscast, ao ser questionado sobre quanto tempo mais imagina para o grupo, o músico declarou:
“Não acho que tenha mais motivação para outra grande mudança de formação do Angra. Se algum dos caras sair, eu já questiono continuar. Se tiver uma turnê para terminar, beleza. São ciclos de álbuns e músicas inéditas que normalmente duram de dois anos e meio a três. Se ao final desse período alguém decidir sair, eu falo para dar uma parada. Não consigo imaginar ficar substituindo.”
Mesmo assim, Rafael garante que manteria atividades.
“Ainda tenho muito tesão em fazer música de maneira geral. Todo o empenho que coloquei no novo álbum é a prova de que esse vigor e vontade ainda existem.”
Angra e “Cycles of Pain”
Recentemente o Angra confirmou o lançamento do seu novo disco, “Cycles of Pain”, para 3 de novembro – dois dias antes no Japão. Décimo trabalho de estúdio, já teve confirmadas as participações de Kiko Loureiro (ex-integrante, atual Megadeth), Lenine, Fernanda Lira (Crypta), Amanda Somerville (Avantasia, HDK, Kiske/Somerville) e Vanessa Moreno.
Será o primeiro álbum a repetir uma formação desde “Aurora Consurgens” (2006). O grupo conta hoje com Fabio Lione (voz), Rafael Bittencourt (guitarra), Marcelo Barbosa (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Bruno Valverde (bateria), a mesma configuração responsável pelo antecessor, “Ømni” (2018).
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