Gene Simmons e Paul Stanley já tiveram seus atritos. Como quando o baixista praticamente abandonou o Kiss nos anos 1980, transformando a banda em uma carreira solo extraoficial do colega – que reclamou abertamente em uma conversa franca, como confirmou inúmeras vezes depois.
Porém, a lealdade se manteve, mesmo com discordâncias. Em entrevista ao Piers Morgan Tonight (transcrita pela Guitar.com), o Demon falou sobre a relação, uma das mais duradouras dentro do rock.
“Continuamos a ter esse relacionamento surpreendente. Sempre fico muito triste quando lembro que John Lennon e Paul McCartney ou Mick Jagger e Keith Richards começaram a se caluniar publicamente. Quero dizer, até mesmo Caim e Abel não se davam muito bem. Sempre foi tão triste para mim ver isso, mas Paul e eu temos esse tipo de resiliência de sermos um o irmão que o outro nunca teve.”
O músico deixa claro, inclusive, que a relação não é apenas de bons momentos. O que não impede a manutenção da consideração mútua.
“Não concordamos muito, mas há uma admiração e respeito permanentes pelo talento que ele tem que eu nunca terei e, espero, a peça do quebra-cabeça que trago e que ele não tem. Funciona. Você não sabe tudo nem eu. Mas quando se conhece alguém que é uma alma gêmea, é possível ser maior do que nunca.”
A despedida do Kiss
As últimas apresentações do Kiss estão marcadas para 1 e 2 de dezembro em Nova York, no Madison Square Garden. Os shows cumprem a ideia original de fechar a história na cidade onde tudo começou para a parceria de Paul Stanley e Gene Simmons.
Formado em 1973, o grupo vendeu mais de 100 milhões de álbuns em toda a carreira. É a banda americana com maior número de discos de ouro e platina de todos os tempos.
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