Início de relacionamento é aquele momento em que todo mundo mostra o melhor lado de sua personalidade. Isso serve até mesmo para Ritchie Blackmore. Quando Glenn Hughes ingressou no Deep Purple, pôde conferir o lado mais dócil do guitarrista.
Em entrevista à rádio Z-Rock, da Bulgária (transcrita pelo Rock Celebrities), o baixista e vocalista voltou às primeiras semanas como integrante da banda e lembrou um colega que se mostraria totalmente diferente com o passar do tempo.
“Quando entrei na banda, Ritchie e eu voamos para Hamburgo, na Alemanha. Só nós dois, sem assistentes, guarda-costas ou namoradas. Eram apenas dois caras por três dias. Nem dormimos, passamos o tempo todo conversando e nos apaixonando um pelo outro. Foi ótimo, nos divertimos muito juntos.”
Glenn claramente notou a mudança quando toda a banda se reuniu. Ali, Blackmore não era mais a pessoa acessível de dias antes.
“A banda começou a trabalhar. Não vi Ritchie muito depois disso, porque ele gostava de ficar no seu canto. Mas quando estávamos sozinhos era fantástico. Então, lembre-se, embora Ritchie possa ter sido difícil, estranho e bobo, é um guitarrista incrível. Quando está sozinho com você e lhe dá todo o seu tempo, ele é ótimo.”
Deep Purple, Glenn Hughes e Ritchie Blackmore
Glenn e Ritchie trabalharam em dois álbuns do Deep Purple juntos: “Burn” e “Stormbringer”, ambos lançados em 1974. Os trabalhos reabilitaram o nome da banda, após a dissolução de sua segunda e mais popular formação.
A seguir, Blackmore sairia e montaria o Rainbow. O Purple recrutaria Tommy Bolin para a guitarra e lançaria “Come Taste the Band” (1975). Após a turnê, o grupo encerraria atividades, retornando em 1984 com o lineup anterior à entrada de Hughes.
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