Um laudo de médico legista apontou a causa da morte de Lisa Marie Presley. A filha do rei do rock, Elvis Presley, nos deixou no último dia 12 de janeiro, aos 54 anos.
Segundo o documento (via TMZ), Lisa faleceu em decorrência de causas naturais. Ela sofreu, especificamente, uma parada cardíaca causada por sequela de uma obstrução intestinal.
Os resultados do exame toxicológico foram divulgados posteriormente. Havia níveis terapêuticos de oxicodona em seu sangue. Um segundo opioide foi encontrado: Buprenorfina, para tratar o uso excessivo de opioides.
Esse tipo de composto pode causar constipação, o que pode levar à obstrução intestinal, que foi a causa de sua morte. Também havia vestígios de quetiapina, um medicamento antipsicótico.
A obstrução “estrangulou” o intestino delgado, devido à aderência que se desenvolveu após uma cirurgia bariátrica (bypass gástrico) anos atrás.
Não havia drogas ou narcóticos encontrados em sua casa quando ela foi levada às pressas para o hospital. No hospital, Lisa Marie teve uma parada cardíaca. O exame toxicológico de urina deu negativo.
Segundo o TMZ, Lisa Marie Presley fez um procedimento cosmético alguns meses antes de sua morte, após o qual lhe foram prescritos opioides. Foi relatado que ela tinha um histórico de “medicação excessiva”, bem como abuso de álcool e drogas.
Lisa foi encontrada no dia de sua morte desacordada em sua casa no bairro de Calabasas, em Los Angeles, Estados Unidos, por uma empregada doméstica. Seu ex-marido, Danny Keough – que ainda morava com ela –, tentou ressuscitá-la enquanto os paramédicos não chegavam.
A única filha de Elvis foi socorrida por ambulância, onde teria sido reestabelecido seu pulso cardíaco, e levada para um hospital. Infelizmente, ela não resistiu e faleceu no mesmo dia.
Disputa por testamento
Recentemente, Priscilla Presley, mãe de Lisa Marie, e Riley Keough, sua filha e herdeira de todo o espólio, resolveram uma briga relacionada ao testamento deixado pela cantora.
Datado de 2016, o testamento, por meio de uma emenda, excluiu Priscilla e o empresário Barry Siegel da administração da Promenade Trust – propriedade que atua diretamente no licenciamento da obra de Elvis Presley e no controle da mansão do cantor, Graceland. Os filhos de Lisa, Riley e Benjamin Keough (morto em 2020), seriam então os responsáveis por cuidar dessa área.
No entanto, Priscilla não aceitou muito bem a ideia. A ex-esposa do rei do rock alegou na Justiça que não recebeu o testamento da filha com a emenda enquanto ela estava viva, conforme exigido pelos termos estabelecidos. Disse, ainda, que o seu nome foi escrito errado no documento, com apenas uma letra “L”, e que a assinatura de Lisa parecia “inconsistente”.
Uma audiência entre os advogados de Priscilla, Ronson J. Shamoun, e de Riley, Justin Gold, foi realizada para discutir o caso. As partes entraram em um acordo, que não teve os seus detalhes divulgados e que deve seguir sob sigilo.
Gold afirmou que sua cliente ficou “muito contente” com a decisão. Já Shamoun declarou para a imprensa:
“As famílias estão felizes. Todos estão felizes, unidos, juntos e animados para o futuro.”
Sobre Lisa Marie Presley
Lisa Marie Presley seguiu os passos do pai tardiamente, lançando 3 álbuns: “To Whom It May Concern” (2003), “Now What” (2005) e “Storm & Grace” (2012). O primeiro foi seu grande sucesso, faturando disco de ouro nos Estados Unidos e chegando ao 5º lugar na Billboard 200.
Casou-se 4 vezes, com Danny Keough, o astro pop Michael Jackson, o ator Nicolas Cage e o produtor Michael Lockwood, de quem havia se divorciado ano passado. Os dois ainda moravam juntos e ele prestou os primeiros socorros após uma funcionária da casa ter encontrado a artista desacordada.
Sua derradeira aparição pública ocorreu dois dias antes de falecer, durante a cerimônia de premiação do Globo de Ouro. Na ocasião, posou para fotos junto de Priscilla e do ator Austin Butler, premiado pela atuação como protagonista na cinebiografia “Elvis”.
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