Apesar de a maior batalha contra o vício na história do Metallica envolver James Hetfield e o alcoolismo, os outros membros da banda também precisaram repensar os hábitos. Foi o caso de Lars Ulrich. O baterista costumava reconhecer fazer uso recreativo de cocaína abertamente em entrevistas.
Porém, tudo mudou quando a idade foi avançando e os fatores desencadeados pelo consumo o afetarem cada vez mais. Para sair dessa, o músico contou com a ajuda indireta de um astro do rock britânico. A revelação foi feita ao jornalista Joel McIver em 2008 – resgatada pelo site Far Out Magazine.
“Fiquei muito impressionado com Noel Gallagher. Como você sabe, sou um fanático pelo Oasis. Noel disse ‘Sabe de uma coisa? Chega de cocaína!’. Então, eu pensei: ‘Se ele pode, todo mundo pode’. Eu me diverti com isso, sempre foi mais uma coisa social. Nunca gostamos de passar dias em cabines de banheiro espiando pelas fechaduras das portas.”
Por vários anos, se especulou que o ataque de pânico de Ulrich, que o impediu de se apresentar no Download Festival de 2004, foi resultado do uso de cocaína. Dave Lombardo, do Slayer, e Joey Jordison, do Slipknot, o substituíram. Porém, o instrumentista negou que drogas tenham influenciado.
“Não, de jeito nenhum. Quem dera! Isso teria sido mais fácil de explicar. Na verdade, o ataque de ansiedade foi o resultado de eu estar no final do meu divórcio, com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e de forma louca.”
Lars Ulrich e Oasis
Lars Ulrich é fã declarado do Oasis desde o estouro da banda inglesa nos anos 1990. Em 2020, chegou a declarar ao The Guardian:
“Meu festival dos sonhos teria o AC/DC com Bon Scott como headliner, acompanhado pelo Deep Purple de 1970-73, Rage Against The Machine, Oasis em seu auge, Guns N’ Roses em sua época perigosa e Bob Marley & The Wailers direto dos 1970s.”
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