Todo filme de época corre o risco de ter anacronismos apontados por espectadores. “Oppenheimer” é a mais nova vítima disso.
Um usuário do Twitter chamado Andy Craig (via NME) apontou um pequeno erro no longa dirigido por Christopher Nolan. O problema, no caso, envolve bandeiras dos Estados Unidos.
Em uma cena, J. Robert Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, dá um discurso para uma plateia repleta de estandartes americanos. O problema encontrado por Craig é que havia 50 estrelas, sendo que a história do filme ocorre antes dos EUA terem esse número de estados:
“Foi bom e tudo mais, mas eu serei aquela pessoa e reclamar que eles usaram bandeiras de 50 estrelas numa cena ambientada em 1945.”
Em resposta ao tweet, outro usuário apontou como o erro não foi geral no filme, dando o exemplo de outra cena contendo a bandeira correta:
“Eles usaram a bandeira certa de 48 estrelas em outros pontos, por exemplo na base Trinity…”
Argumento isentando “Oppenheimer”
Outro usuário apresentou um argumento mirabolante para justificar a inclusão das bandeiras em “Oppenheimer”:
“Pessoalmente, acho que isso foi intencional, porque as cenas coloridas são sob o ponto de vista de Oppenheimer, que é a memória do presente dele, depois que a bandeira de 50 estrelas foi criada.”
E aí, quem acha que foi erro ou uma decisão intencional do cineasta?
Sobre o filme “Oppenheimer”
Em cartaz nos cinemas, “Oppenheimer” conta a história do físico J. Robert Oppenheimer (aqui interpretado por Cillian Murphy), cujo trabalho no projeto Manhattan veio a lhe dar a fama de pai da bomba atômica. Naturalmente, ele teve teve dificuldades em lidar com tal título após ser confrontado com o potencial destrutivo de seu trabalho.
Além de Murphy no papel principal, há Emily Blunt interpretando sua esposa, Katherine, e outros grandes nomes como Kenneth Branagh, Florence Pugh, Gary Oldman e Matt Damon no elenco.
O roteiro, escrito pelo próprio Nolan, é baseado em “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer”, livro de Kai Bird e Martin J. Sherwin vencedor do Prêmio Pulitzer de Melhor Biografia. Esse será o primeiro filme do diretor fora da Warner Bros, após desentendimentos com a política de lançamentos do estúdio durante a pandemia.
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