Uma postura ética com relação a preço de ingressos compensou bastante para o The Cure. A recente turnê do lendário grupo gótico pela América do Norte foi a mais bem-sucedida de sua história.
A renda total obtida pelo vocalista e guitarrista Robert Smith junto de seus parceiros foi de US$ 37,5 milhões (cerca de R$ 179 mi na cotação atual e em transação direta). É mais que o dobro do recorde anterior deles, estabelecido em 2016.
Parte disso pode entrar na conta da postura de Smith quanto às taxas de serviço abusivas cobradas pela Ticketmaster. O líder do The Cure negociou diretamente com a empresa de venda de ingressos para conseguir reembolsos aos fãs na turnê e desencorajar o trabalho de cambistas.
De acordo com o NME, esse esforço culminou em um preço médio 37% mais baixo que outros artistas de grande porte.
A turnê do The Cure
O sucesso da turnê, segundo a Billboard, também foi resultado de planejamento bem feito. O calendário misturou arenas e anfiteatros, maximizando os retornos nos principais mercados.
A média de ingressos vendidos por show, 15.629, é a maior do Cure na América do Norte desde a turnê do disco “Disintegration” (1989), seu maior sucesso nas paradas americanas até então, chegando ao 12º lugar da parada local.
Visita ao Brasil
Fãs brasileiros poderão conferir essa turnê do The Cure em pessoa: a banda é a primeira a se confirmar como atração do Primavera Sound São Paulo, 2023.
O festival, que ocorre nos dias 2 e 3 de dezembro no Autódromo de Interlagos, já está com vendas abertas para o passaporte (ingressos para os dois dias) aqui.
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The Cure. Grande banda. Espetaculo certo. Vale a pena.