Quando Andi Deris quase morreu ao gravar clipe do Helloween

Vídeo de “I Can” quase acabou em tragédia em função de cena onde vocalista está no meio do oceano

Em março de 1998, o Helloween lançou “Better Than Raw”, o oitavo álbum de sua carreira e terceiro com o vocalista Andi Deris. O trabalho teve bom retorno dos fãs e da imprensa, e sua turnê trouxe a banda ao Brasil em dezembro do mesmo ano, para shows abrindo para o Iron Maiden.

O primeiro single de “Better Than Raw” foi “I Can”, composição de Deris com o guitarrista Michael Weikath. Uma das faixas mais acessíveis do disco, contém todos os ingredientes que caracterizam a sonoridade do Helloween. Seu videoclipe alterna tomadas feitas em uma paisagem desértica próxima a montanhas com cenas do vocalista debaixo da água em alto-mar.

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No capítulo 12 de “Helloween – A História Completa”, recentemente publicado no Brasil pela editora Estética Torta, Deris relembra o episódio que poderia ter acabado em tragédia:

“Quase me afoguei. Me levaram para o meio do oceano Atlântico, um quilômetro de distância da praia. Era muito difícil nadar porque eu estava de botas e usando um monte de roupas. Quase morri. Além disso, não sou exatamente a pessoa mais corajosa, e fiquei com medo de tubarões e outras coisas. Não via a hora de me tirarem dali.”

No final, deu tudo certo: o videoclipe de “I Can” teve grande rotatividade, inclusive na extinta MTV Brasil. A faixa se tornou um sucesso a ponto de constar no repertório do último registro ao vivo da banda, “United Alive” (2019).

As cenas de Deris na água no videoclipe de “I Can” podem ser conferidas a partir dos 2:29.

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Marcelo Vieira
Marcelo Vieirahttp://www.marcelovieiramusic.com.br
Marcelo Vieira é jornalista graduado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), com especialização em Produção Editorial pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Há mais de dez anos atua no mercado editorial como editor de livros e tradutor freelancer. Escreve sobre música desde 2006, com passagens por veículos como Collector's Room, Metal Na Lata e Rock Brigade Magazine, para os quais realizou entrevistas com artistas nacionais e internacionais, cobriu shows e festivais, e resenhou centenas de álbuns, tanto clássicos como lançamentos, do rock e do metal.

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